May: negociações do Brexit começarão na próxima semana
Primeira-ministra do Reino Unido, a conservadora Theresa May, assegurou nesta terça-feira que as negociações com a União Europeia (UE) sobre a saída do Reino Unido do bloco começarão na próxima semana, como estava previsto; "Quero que comecem na semana que vem (as conversas). Encontraremos um acordo que seja do interesse do Reino Unido, mas também dos outros 27 países-membros da UE", disse May após se encontrar no Palácio do Eliseu, em Paris, com o presidente da França, Emmanuel Macron
Agência EFE - A primeira-ministra do Reino Unido, a conservadora Theresa May, assegurou nesta terça-feira que as negociações com a União Europeia (UE) sobre a saída do Reino Unido do bloco começarão na próxima semana, como estava previsto.
"Quero que comecem na semana que vem (as conversas). Encontraremos um acordo que seja do interesse do Reino Unido, mas também dos outros 27 países-membros da UE", disse May após se encontrar no Palácio do Eliseu, em Paris, com o presidente da França, Emmanuel Macron.
Macron e May estarão esta noite no amistoso entre as seleções de França e Inglaterra no estádio de Saint Denis, onde será realizada uma homenagem às vítimas dos atentados jihadistas em Manchester e de Londres.
Em uma coletiva de imprensa conjunta em Paris, o presidente francês repetiu a postura oficial da UE e pediu que as negações formais sobre o "Brexit" comecem "o mais rapidamente possível" e sejam realizadas de "maneira coordenada" para preservar "os interesses de médio e longo prazo" do bloco.
Macron destacou que "a porta está sempre aberta" para que o Reino Unido fique no bloco europeu, mas esclareceu que, uma vez que se iniciem as negociações, essa possibilidade será "muito mais difícil".
Em processo de formar governo após a exígua vitória dos conservadores nas eleições de 8 de junho, May lembrou que a decisão de sair da UE está "tomada".
O início das negociações formais para a saída do Reino Unido da União Europeia estava fixado para a próxima segunda-feira, mas o resultado das eleições britânicas, nas quais o Partido Conservador perdeu a maioria absoluta, tinha posto em dúvida o calendário previsto.
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