Medvedev diz que potências ocidentais querem desestabilizar e dividir a Rússia
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia enfatizou que "o chamado mundo anglo-saxão" "busca administrar tudo"

TASS - O Ocidente busca desestabilizar a situação política na Rússia e dividir o país, disse o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev.
"Eles precisam de um país com um vasto território e o escudo nuclear mais forte, que também não obedece aos americanos? Eles não precisam disso de forma alguma", disse Medvedev, respondendo a perguntas de meios de comunicação russos, incluindo a TASS, e usuários da rede de mídia social VKontakte.
Segundo ele, é por isso que o "desejo do Ocidente é muito simples - desestabilizar a situação política, dividir o país em várias partes que sejam grandes o suficiente, fazer acordos com cada uma dessas partes, desnuclearizar e desmilitarizar todas elas e depois oferecer seus serviços [de segurança]". Medvedev apontou que "essas partes ainda têm a chance de ingressar na Otan, principalmente se doarem nossos recursos nacionais".
“Eles [países ocidentais] não querem ter uma parceria igualitária conosco porque não precisam disso”, apontou Medvedev, acrescentando que o mesmo vale para a atitude do Ocidente em relação à China.
O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia enfatizou que "o chamado mundo anglo-saxão" "busca administrar tudo e, até algum momento após o colapso da União Soviética, o Pacto de Varsóvia e o Conselho de Assistência Econômica Mútua, eles foram capaz de fazê-lo." "E então, de repente, a China começou a se desenvolver rapidamente e, mais tarde, nos livramos da pressão e começamos a nos comportar de forma independente. Eles não gostam nada disso, então não haverá calma nos próximos anos e até décadas", disse Medvedev.
Ele observou que, quando estudante universitário, acreditava que nosso país teria uma parceria normal com o Ocidente "porque não somos inimigos e não temos diferenças ideológicas, pois não professamos mais idéias comunistas duras, temos uma economia de mercado, eleições democráticas e todas essas coisas." No entanto, ele percebeu mais tarde que a parceria com o Ocidente era apenas "uma noção que beirava a ilusão".
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
O conhecimento liberta. Quero ser membro. Siga-nos no Telegram.
A você que chegou até aqui, agradecemos muito por valorizar nosso conteúdo. Ao contrário da mídia corporativa, o Brasil 247 e a TV 247 se financiam por meio da sua própria comunidade de leitores e telespectadores. Você pode apoiar a TV 247 e o site Brasil 247 de diversas formas. Veja como em brasil247.com/apoio
Apoie o 247
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247