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    Mercosul discute em julho suspensão do Paraguai

    Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota confirmou que a Cúpula do Mercosul está marcada para o próximo dia 12, em Montevidéu, no Uruguai e que o fim da suspensão do Paraguai do bloco deve ser discutido pelos presidentes da República; Paraguai está afastado do bloco e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) há quase um ano, desde o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo

    Mercosul discute em julho suspensão do Paraguai (Foto: Wilson Dias/ABr)

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    Renata Giraldi
    Repórter da Agência Brasil

    Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, confirmou hoje (20) que a Cúpula do Mercosul está marcada para o próximo dia 12, em Montevidéu, no Uruguai e que o fim da suspensão do Paraguai do bloco deve ser discutido pelos presidentes da República. O Paraguai está afastado do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) há quase um ano, desde que os líderes da região concluíram que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo contrariou os preceitos da democracia.

    Ao ser peguntado sobre o fim da suspensão, durante audiência pública da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Patriota evitou ser categórico. "Não quero pré-julgar o que decidirão os presidentes, pois compete a eles dizer", ressaltou. "[Em junho de 2012, os presidentes julgaram que houve] a ruptura da vigência plena da democracia no Paraguai. E, agora, a questão será debatida e haverá a deliberação sobre o futuro."

    Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, disse que os presidentes, reunidos em julho na Cúpula do Mercosul, devem definir pelo fim da suspensão. Segundo ele, é o processo natural em decorrência do respeito à democracia demonstrado durante as eleições presidenciais, em abril, nas quais foi eleito Horacio Cartes.

    Patriota lembrou que a presidenta Dilma Rousseff parabenizou Cartes e que o processo eleitoral para a escolha do novo presidente do Paraguai mereceu o reconhecimento da Unasul e de líderes da região. Cartes toma posse em agosto, substituindo Federico Franco, que assumiu o posto de presidente da República no lugar de Lugo.

    Edição: Lílian Beraldo

     

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