Mídia chinesa avalia como positivos resultados das negociações entre Rússia e Ucrânia

Depois da rodada em Istambul, os dois países negociarão questões referentes às preocupações de segurança da Ucrânia e às preocupações territoriais da Rússia

www.brasil247.com - Erdogan saúda reunião entre Rússia e Ucrânia
Erdogan saúda reunião entre Rússia e Ucrânia (Foto: Reuters)


Rádio Internacional da China - A quinta rodada de negociações entre a Rússia e a Ucrânia terminou na terça-feira (29) na Turquia. O chefe da delegação russa, Vladimir Medinsky, disse que se ambos os lados acelerassem a conclusão de um acordo e alcançassem compromissos mútuos, poderia haver a paz mais cedo.

De acordo com relatos da imprensa, vários avanços importantes foram obtidos durante essa rodada de negociações, como a neutralidade permanente da Ucrânia e sua renúncia à adesão a blocos militares. Além disso, a Rússia não rejeita a adesão da Ucrânia à UE e irá atenuar gradualmente os conflitos com o país. Esses resultados positivos, após cinco rodadas de negociações, foram duramente conquistados, o que mostra a vontade da Rússia e da Ucrânia de acabar com o conflito e também os esforços da comunidade internacional para promover a paz.

Devido aos resultados positivos das negociações Rússia-Ucrânia, as principais bolsas de valores na Europa e nos EUA registraram uma alta acentuada. Isto mostra que a comunidade internacional querem a melhoria da situação entre a Rússia e a Ucrânia. No entanto, os EUA, o causador da crise na Ucrânia, se apresentam indiferentes. No último dia 29, o vice-secretário do Tesouro dos EUA, Wally Adeyemo, anunciou que, para "enfraquecer a competência de guerra de Kremlin", os EUA e seus aliados planejam impor novas sanções a vários setores-chave da economia russa, enquanto o presidente dos EUA, Joe Biden, decidiu, durante conversas telefônicas com líderes do Reino Unido, Alemanha, França e Itália, continuar fornecendo ajuda, incluindo suprimentos de armas, à Ucrânia.

Como o maior beneficiário do conflito Rússia-Ucrânia, os Estados Unidos não querem a paz entre os dois países, mas sim o confronto contínuo para conter seu principal adversário, a Rússia, ao mesmo tempo que reforçam o controle da Europa. Para o governo estadunidense, o "motor da guerra", a hegemonia é a maior fonte de impulso. Para isso, os interesses de outros países, incluindo de aliados europeus, poderão ser sacrificados.

Em seguida, a Rússia e a Ucrânia negociarão questões referentes às preocupações de segurança da Ucrânia e às preocupações territoriais da Rússia. Neste momento crítico, qualquer país responsável deve promover o diálogo e as negociações, mas não impor obstáculos. A sabotagem dos EUA às conversações de paz russo-ucranianas mostra mais uma vez que essa superpotência é de fato a maior ameaça à paz e segurança do mundo.

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