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Milícia pró-Assad matou jornalista japonesa

Mika Yamamoto foi morta por forças leais ao presidente Bashar al-Assad, quando se dirigia a Aleppo

Milícia pró-Assad matou jornalista japonesa (Foto: KYODO/Reuters)
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AZAZ, Síria, 26 Ago (Reuters) - O motorista sírio que levou a jornalista japonesa Mika Yamamoto para a cidade de Aleppo afirmou que ela foi morta a tiros por milicianos leais ao presidente Bashar al-Assad, após seguir rebeldes em uma missão de resgate de civis.

O motorista de 38 anos, que se identificou apenas como Abdulrahman, disse à Reuters que Yamamoto e seu colega Kazutaka Sato cruzaram a fronteira turca com dois jornalistas que trabalhavam para a emissora de televisão Al-Hurra, financiada pelos EUA, e pediram que fossem levados a Aleppo, no Norte do país.

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Os jornalistas da Al-Hurra foram detidos por milicianos em Aleppo e estão desaparecidos desde então.

Abdulrahman afirmou que o grupo entrava regularmente na cidade de Aleppo por meio da Turquia. Eles pediram que o motorista os levasse para Salaheddine, uma região da cidade onde rebeldes estão combatendo as forças de Assad há semanas.

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"Quando chegamos a Aleppo, perguntamos aos rebeldes quais bairros estavam controlados por eles e como poderíamos chegar a Salaheddine em segurança, sem sermos atingidos pelos atiradores do governo", afirmou.

A equipe conversou com o comandante de uma unidade da brigada rebelde Tawheed, chamado Abu Nasser, que designou um combatente para escoltá-los pela cidade.

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"Durante o percurso em Aleppo, um helicóptero começou a sobrevoar e disparar tiros sobre o bairro de Suleiman al-Halabi. Rebeldes contra-atacaram com metralhadoras antiaéreas. Foi quando um MiG (caça) veio e destruiu duas casas em Suleiman al-Halabi", relatou o motorista.

Abu Nasser disse ao motorista que enviaria combatentes ao bairro para recuperar os mortos e feridos após o ataque.

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Os jornalistas decidiram mudar seus planos e filmar a missão de resgate, embora o comandante rebelde tenha alertado para o perigo de tal ato.

"Abu Nasser disse que Suleiman al-Halabi não estava totalmente controlado pelos rebeldes e que o local era cheio de soldados e shabbiha", disse o motorista, referindo-se a grupos paramilitares leais a Assad e acusados por algumas das maiores atrocidades cometidas durante a revolta, que já dura 17 meses.

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Os rebeldes dizem controlar cerca de 60 por cento de Aleppo, cidade mais populosa da Síria, com 4 milhões de habitantes.

Outros bairros da cidade são controlados pelo governo e alguns, como Suleiman al-Halabi, têm controle misto. Os moradores dizem que os milicianos da shabbiha transitam por todos os locais disfarçados de civis.

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