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Milícias atacam protesto pacífico e matam 6 pessoas no Líbano

Manifestação protestava contra politização na investigação sobre as causas da explosão no porto de Beirute ocorrida em agosto do ano passado

Conflito em rua de Beirute, Líbano 14/10/2021 REUTERS/Aziz Taher (Foto: AZIZ TAHER)
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247 - Pelo menos seis pessoas morreram, e outras dezenas ficaram feridas nesta quinta-feira (14) durante um ataque a uma manifestação pacífica organizada pelos movimentos Hezbollah e Amal em Beirute. Os manifestantes exigiam a destituição do juiz encarregado da investigação da explosão no porto da cidade, ocorrida em 4 de agosto de 2020.

O ataque foi realizado por milícias opostas aos movimentos xiitas libaneses.

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A tragédia causou a morte de pelo menos 214 pessoas e feriu mais de 6.000, além de destruir vários edifícios na capital libanesa.

O Hezbollah e seus aliados acreditam que o juiz está politizando a investigação.

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O primeiro-ministro Nagib Mikati pediu que se mantenha a calma e criticou as tentativas de mergulhar o país em um ciclo de violência.

Na terça-feira (12), o juiz Tareq Bitar emitiu um mandado de prisão para o deputado e ex-ministro das Finanças Ali Hassan Khalil, membro do Amal e aliado do Hezbollah.

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Na sequência, viu-se obrigado a suspender a investigação. Dois ex-ministros apresentaram uma denúncia contra o magistrado, a qual foi indeferida nesta quinta-feira. Com isso, ele retomará seu trabalho.

Esta questão pode implodir o recém-formado governo libanês, após um ano de bloqueio político.

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Os Movimentos Hezbollah e Amal alertaram em declaração conjunta contra um esquema para arrastar o Líbano a uma "sedição maliciosa", enquanto o país testemunhava um dia sangrento na última quinta-feira, 14 de outubro, na área de Tayouneh, onde foram atacados a tiros manifestantes que protestavam contra a politização do julgamento sobre a explosão do Porto de Beirute ocorrida em agosto do ano passado. 

“Este ataque tem como objetivo arrastar o país para uma sedição intencional”, disse o comunicado, que aponta também a tentativa de servir a "rancorosos interesses políticos”.

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O Hezbollah e o Movimento Amal, neste contexto, apelaram ao Exército Libanês para assumir a sua responsabilidade na segurança da área.

Os dois aliados também pediram a seus apoiadores que se acalmem e “não se deixem levar por uma sedição maliciosa”.

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O secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Nasrallah, criticou o juiz Tarek Bitar, na última segunda-feira (11), acusando-o de parcialidade na investigação sobre a explosão no porto de Beirute, informa o jornal libanês Al Manar.

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