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Militares franquistas aposentados pedem golpe na Espanha durante posse de Pedro Sánchez

Grupo de 56 ex-militares instiga colegas ativos a convocar novas eleições gerais em manifesto publicado durante posse do primeiro-ministro Pedro Sánchez

Pedro Sánchez (Foto: Reuters/IntsKalnins)
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247 - Pedro Sánchez, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), tomou posse para um novo mandato como primeiro-ministro da Espanha nesta sexta-feira (17), enquanto um grupo de 56 militares da reserva fiéis ao ditador Francisco Franco (1939-1975) divulgou um manifesto instigando seus colegas militares ativos a promoverem um golpe de Estado.

A Associação de Militares Espanhóis (AME) foi responsável pela publicação do manifesto no site da instituição, com um apelo para que militares em serviço ativo intervenham na política nacional, buscando a destituição do primeiro-ministro e a convocação de eleições gerais, destaca reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

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No passado, a AME divulgou um manifesto homenageando a ditadura e  exaltando os métodos do regime autoritário.

O manifesto mais recente, datado de quinta-feira (16), expressa oposição à anistia e ao acordo de Sánchez com os movimentos independentistas, clamando pelos defensores da "ordem constitucional" para agirem contra o primeiro-ministro e convocarem eleições gerais.

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De acordo com o jornal espanhol El País, entre os signatários do documento estão três generais de divisão, quatro generais de brigada, 23 coronéis, quatro tenentes-coronéis, sete comandantes e nove capitães, todos na reserva.

A eleição de Sánchez para um segundo mandato de quatro anos ocorreu na quinta-feira (16), com uma maioria no Congresso dos Deputados de 179 votos contra 171. No entanto, as celebrações foram manchadas por protestos e confrontos em Madri.

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Manifestantes de extrema direita contrários ao acordo de anistia entre PSOE e Juntos pela Catalunha expressaram descontentamento diante da sede do PSOE, resultando em embates com a polícia e sete detenções. Além disso, quatro deputados do PSOE foram alvo de protestos violentos em uma cafeteria.

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