Mineiros da Bolívia promovem 72 horas de protestos no país
Ideia é atingir todo o território boliviano envolvendo trabalhadores de minas de zinco e estanho, com manifestações e bloqueios de estradas que levam à capital, La Paz; eles querem a nacionalização das minas de uma das principais regiões produtoras do país
Agência Brasil - A Central de Trabalhadores da Bolívia (COB) começa hoje (26) uma série de paralisações no país com duração de 72 horas. A ideia é atingir todo o território boliviano envolvendo trabalhadores de minas de zinco e estanho, com manifestações e bloqueios de estradas que levam à capital, La Paz. Os mineiros querem a nacionalização das minas de uma das principais regiões produtoras do país.
O protesto foi deflagrado pelas reinvidicações de mineiros que atuam na região de Colquiri, que é alvo de disputa entre dois grupos. Os líderes do movimento tentam chamar a atenção do governo do presidente Evo Morales para intervir no impasse.
Nicanor Baltazar, um dos líderes do movimento, disse que até sexta-feira (28) vários atos estão planejados, como o bloqueio de pistas centrais dentro de La Paz e manifestações em cidades bolivianas.
O conflito atingiu o auge na semana passada, quando um grupo atacou com dinamite a cooperativa que é a sede da Federação dos Mineiros da Bolívia. No ataque morreu uma pessoa e nove ficaram feridas.
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