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Movimento de massa e Exército derrubam Mursi no Egito

Presidente do Egito cai; Constituição é suspensa; anúncio foi feito por chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; militares nomeiam presidente do Tribunal Constitucional para ocupar o cargo vago; multidão de mais de um milhão de pessoas nas ruas; democracia real, a partir de agora, ou volta da ditadura?; "O presidente Mursi exorta a civis e membros da Forças Armadas para não aderirem ao golpe que vai fazer o Egito retroceder", disse Mursi pelo Twitter; Praça Tahrir segue tomada

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247 – O presidente do Egito, Mouhamed Mursi, foi deposto nesta quarta-feira pelas Forças Armadas e será substituído interinamente pelo presidente do Tribunal Constitucional. A Constituição também foi suspensa, segundo anúncio pelos responsáveis militares. Os militares estipularam prazo de 48 horas para o presidente atender às reivindicações dos manifestantes que tomaram as ruas do país nos últimos dias. Mursi argumentou que foi eleito democraticamente há um ano e não iria renunciar ao posto.

A decisão foi anunciada pelo chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Abdel Fattah Al Sisi. Ele também anunciou eleições presidenciais antecipadas. A notícia foi recebida com festa por milhares de manifestantes na Praça Tahrir, no centro da capital. Pela internet, Mursi disse que não reconhece o anúncio das Forças Armadas. "O presidente Mursi exorta a civis e membros da Forças Armadas para não aderirem ao golpe que vai fazer o Egito retroceder", disse, pela conta @EgyPresidency no Twitter.

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"O anúncio das Forças Armadas é rejeitado por todos os homens livres que lutaram por um democrático e civil Egito. (...) O presidente pede a todos para ficarem tranquilos e evitar o derramamento de sangue de seus compatriotas", reforçou Mursi, que também usou o Facebook para pedir apoio. Na página oficial, ele descreveu o anúncio das Forças Armadas como um golpe e defendeu que a nação egípcia não o reconheça. Ele diz na nota que ainda é o presidente e chefe das Forças Armadas e faz um apelo para que os civis e militares continuem a reconhecer a constituição e não se unam ao golpe.

Militares

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Na sua declaração, transmitida pela televisão, o general al-Sisi estava rodeado por diversos responsáveis políticos e religiosos, incluindo o chefe da instituição islâmica Al Azhar e grande imã Ahmed Al-Tayeb, a principal autoridade sunita do Egito, e o patriarca copta ortodoxo Tawadros II.

Militares estão posicionados em vários pontos da capital Cairo. Eles fecharam os acessos à Praça Rabea Al Adauiya, no leste do Cairo, onde estão milhares de apoiadores do presidente Mursi, segundo a Lusa. Segundo a agência de notícias, soldados foram mobilizados também para a Praça Tahrir e para o palácio presidencial, onde estão os opositores ao atual governo.

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De acordo com os militares, o bloqueio é para "preservar vidas e evitar confrontos" entre opositores e simpatizantes.

Um representante da organização Irmandade Muçulmana, à qual pertence Mursi, disse que um "golpe militar" está em andamento, conforme a BBC Brasil. Já a oposição alega que Mursi quer implantar um regime islâmico e exigem a saída do presidente.

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Com informações das agências Lusa e BBC Brasil

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