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      Na Itália, Dilma discute extradição de Pizzolato e Battisti

      A presidente Dilma Rousseff debateu nesta sexta (10) com o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, imbróglios judiciais que atingem os dois países, em uma clara referência aos processos de extradição do ex-ativista Cesare Battisti e do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato; ela, que iniciou hoje uma visita de dois dias à Itália, foi recebida por Renzi no Palácio Chigi, em Roma, e pelo presidente italiano, Sergio Mattarella, no Palácio do Quirinal; o chefe de governo italiano disse que, no encontro, foram abordadas "questões judiciais abertas"; "Espero, penso e acredito que a renovação dessa relação possa ajudar na solução dos casos mais difícieis", afirmou Renzi

      A presidente Dilma Rousseff debateu nesta sexta (10) com o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, imbróglios judiciais que atingem os dois países, em uma clara referência aos processos de extradição do ex-ativista Cesare Battisti e do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato; ela, que iniciou hoje uma visita de dois dias à Itália, foi recebida por Renzi no Palácio Chigi, em Roma, e pelo presidente italiano, Sergio Mattarella, no Palácio do Quirinal; o chefe de governo italiano disse que, no encontro, foram abordadas "questões judiciais abertas"; "Espero, penso e acredito que a renovação dessa relação possa ajudar na solução dos casos mais difícieis", afirmou Renzi (Foto: Valter Lima)
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      247 - A presidente Dilma Rousseff debateu nesta sexta-feira (10) com o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, imbróglios judiciais que atingem os dois países, em uma clara referência aos processos de extradição do ex-ativista Cesare Battisti e do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. Ela, que iniciou hoje uma visita de dois dias à Itália, foi recebida por Renzi no Palácio Chigi, em Roma, e pelo presidente italiano, Sergio Mattarella, no Palácio do Quirinal. Em uma coletiva de imprensa, o chefe de governo italiano disse que, no encontro, foram abordadas "questões judiciais abertas". "Espero, penso e acredito que a renovação dessa relação possa ajudar na solução dos casos mais difícieis", afirmou Renzi.

      Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato no processo do mensalão, em novembro de 2013. Após a sentença, ele fugiu para a Itália onde foi preso por portar documentos falsos. Desde fevereiro de 2014, o Brasil tenta extraditá-lo para que cumpra a pena no país. Já o italiano Cesare Battisti, ex-membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) nos anos 1970, foi condenado à prisão perpétua em seu país por "terrorismo" e envolvimento em quatro assassinatos.

      Para escapar da cadeia, ele se mudou para a França, mas fugiu quando teve sua extradição autorizada. De lá, viajou ao México e, em seguida, ao Brasil, onde foi preso em 2007. O STF chegou a autorizar sua extradição, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu, no último dia de seu segundo mandato, mantê-lo no país. No mês passado, Lula esteve na Itália e se reuniu com Renzi, com quem discutiu temas políticos. Dilma ficará na Itália até amanhã, acompanhada por uma delegação de ministros. Em sua agenda de hoje, ainda consta um encontro com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o brasileiro José Graziano.

       

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