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Na véspera do 'dia D', Venezuela vive tensão máxima

O mundo inteiro acompanha com expectativa e apreensão o desenrolar dos acontecimentos na Venezuela, onde paira uma ameaça de agressão militar por parte dos Estados Unidos, sob o pretexto de assegurar a entrada no país de "ajuda humanitária"; este sábado (23) é considerado o "dia D" da crise, até agora, porque o autoproclamado presidente encarregado Juan Guaidó estabeleceu que este é o prazo final para a entrada no país da "ajuda humanitária" dos EUA; o governo de Donald Trump apoia as forças golpistas venezuelanas e ameaça com a agressão militar

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247 - O mundo inteiro acompanha com expectativa e apreensão o desenrolar dos acontecimentos na Venezuela, onde paira uma ameaça de agressão militar por parte dos Estados Unidos, sob o pretexto de assegurar a entrada no país de "ajuda humanitária".

O governo de Donald Trump apoia as forças golpistas venezuelanas e usa como seu instrumento o deputado Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional (parlamento), que em 23 de janeiro último se autoproclamou "presidente encarregado". O governo de Nicolás Maduro resiste

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Washington conta também, na empreitada de tentar derrubar o governo de Nicolás Maduro e forçar a entrada de ajuda humanitária, com países latino-americanos satélites, membros do chamado Grupo de Lima, entre eles a Colômbia e o Brasil, governados pela extrema-direita.

O governo de Nicolás Maduro conta com o apoio da China e da Rússia. Na quinta-feira (21), Caracas anunciou o fechamento das fronteiras com o Brasil e bloqueou a possibilidade de ingresso da ajuda pelo mar do Caribe e pela fronteira com a Colômbia.

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O Brasil reafirmou que mantém o dispositivo para a entrega da "ajuda humanitária", através do estado de Roraima, mas não intervirá militarmente.

A agência France Press (AFF) publicou nesta sexta-feira (22) reportagem sobre o que pode acontecer neste sábado (23) no país sul-americano .

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"O opositor ao regime chavista Juan Guaidó - diz a reportagem - fixou para sábado (23) a entrada de ajuda humanitária na Venezuela – data em que completa um mês desde que ele prestou juramento como presidente interino".

"Nesta quinta-feira, ele partiu em caravana para a fronteira com a Colômbia, mas ainda se desconhecem os detalhes sobre como ele conseguirá garantir a passagem do carregamento de comida, remédios e itens de higiene".

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"O principal centro de armazenamento está na cidade colombiana de Cúcuta, fronteiriça com Táchira (Venezuela). Outros dois pontos estarão no Brasil, no estado Roraima (limítrofe com o estado venezuelano Bolívar), e outro na ilha caribenha de Curaçao", relata a AFF.

"Guaidó partiu nesta quinta-feira (21) em caravana rumo à fronteira com a Colômbia - distante a 900 km de Caracas – para liderar a entrada de ajuda enviada pelos Estados Unidos".

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"O bilionário britânico Richard Branson organizou o concerto "Venezuela Aid Live" em Cúcuta em 22 de fevereiro para arrecadar US$ 100 milhões. Em contrapartida, o regime de Maduro convocou outras apresentações para sexta-feira, sábado e domingo denominado 'Hands off Venezuela' ".

A France Press relata ainda que o governo de Maduro fará jornadas de assistência médica gratuitas na fronteira e a distribuição de 20 mil caixas de alimentos a habitantes de Cúcuta; e informa que estão programadas para o sábado manifestações de governistas e oposicionistas em todo o país.

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A reportagem refere-se também a muitas interrogações sobre o que ocorrerá neste sábado na fronteira entre Venezuela e Colômbia, entre outras: 

- Não se sabe em que ponto específico da fronteira com a Colômbia Guaidó (proibido de deixar o país) irá para liderar a operação de entrada de ajuda humanitária;

- A presença de Maduro na fronteira tampouco foi confirmada;

- O método para a entrada da ajuda é desconhecido. Guaidó disse que chegará "por terra e por mar", mas a fronteira está bloqueada e os portos também. A possibilidade de que parte da ajuda seja introduzida por caminhos ilegais não está descartada. 

- Não está claro se a Força Armada Venezuelana, leal a Maduro, impedirá ou poderá controlar a entrada de doações através das porosas fronteiras entre a Colômbia e a Venezuela. 



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