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"Não interessa a ninguém uma Rússia debilitada”, diz Celso Amorim

Assessor especial do presidente Lula expressou o interesse do Brasil em que a situação na Rússia volte à normalidade

O assessor especial de Lula, Celso Amorim 5/12/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
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247 - O assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, afirmou que não interessa a ninguém uma Rússia "debilitada" e "enfraquecida", após o motim do Grupo Wagner, encerrado no sábado (24) em um acordo mediado pelo presidente da Bielorrúsia, Alexander Lukashenko. Amorim também expressou o interesse do Brasil em que a situação na Rússia volte à normalidade. 

“A gente não sabe ainda como vai se desdobrar, mas evidente [que] nós temos todo o interesse que volte à normalidade. Eu acho que não interessa a ninguém uma Rússia debilitada, enfraquecida. Eu acredito que vá voltar à normalidade”, disse o assessor especial a jornalistas, no Palácio do Itamaraty, nesta segunda-feira (26). 

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O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ordenou que seus homens retornassem às bases após conversar com Lukashenko. A insurreição armada contra o comando militar do país contou com o avanço em comboio do Grupo Wagner para Moscou. 

O porta-voz do Kremlin, Dmitri S. Peskov, afirmou que a investigação criminal que havia sido aberta contra Prigozhin devido ao motim seria encerrada, mas, nesta segunda-feira, o Escritório da Procuradoria-Geral afirmou à agência Sputnik que o processo criminal sobre o incitamento a uma rebelião armada contra o chefe do Grupo Wagner continua aberto. 

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No domingo (25), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que a China expressou apoio às ações da liderança russa para estabilizar a situação no país, bem como reafirmou o interesse de Pequim em fortalecer a unidade e maior prosperidade da Rússia.

O presidente dos EUA, Joe Biden, disse na segunda-feira que Washington não esteve envolvido com os eventos. "Não tivemos nada a ver com isso, foi parte de uma luta dentro do sistema russo", disse Biden durante entrevista coletiva. "Não importa o que aconteça na Rússia, nós, os Estados Unidos, continuaremos a apoiar a defesa da Ucrânia e sua soberania e integridade territorial".

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O chefe da Otan, Jens Stoltenberg, disse nesta segunda-feira que a aliança está monitorando a situação na Rússia "muito de perto" e está preparada para agir rapidamente diante da tentativa de motim armado do Grupo Wagner. "Em primeiro lugar, acho que é um pouco cedo para dizer exatamente porque as coisas ainda podem evoluir. Em segundo lugar, é claro, estamos monitorando muito de perto e podemos reagir rapidamente se houver necessidade", disse ele durante uma reunião conjunta coletiva de imprensa com o presidente lituano, Gitanas Nauseda, e o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, na Lituânia.

A organização paramilitar Grupo Wagner ocupou um quartel-general do exército russo na cidade de Rostov-on-Don, no sul, na noite de sexta-feira (23). Antes disso, Prigozhin acusou o Ministério da Defesa da Rússia de atacar os acampamentos do grupo militar. O Ministério da Defesa da Rússia rejeitou a acusação, enquanto o Serviço Federal de Segurança da Rússia abriu um processo criminal contra Prigozhin por organizar um motim armado. Prigozhin disse que as forças do Grupo Wagner estavam indo para a capital russa, Moscou.

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