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No Conselho Mundial de Igrejas, Lula firma parceria para combater indiferença à desigualdade

“Vim trazer um testemunho. O de que é possível resolver o problema dos pobres no mundo. Não é teoria. Enfrentar ou não a fome é uma decisão política”, disse Lula

(Foto: Lula/Divulgação)
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Da página Lula.com.br - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nesta sexta-feira (6) no Conselho Mundial de Igrejas (World Council of Churches) para debater o enfrentamento à desigualdade no mundo.

Em encontro com o secretário-geral do Conselho, Olav Fylkse Tveit, Lula falou sobre sua jornada no combate à miséria e como o tema está intrinsecamente ligado às igrejas e seu papel na sociedade.

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“Vim trazer um testemunho. O de que é possível resolver o problema dos pobres no mundo. Não é teoria. Enfrentar ou não a fome é uma decisão política”, disse Lula. “Explico que sou contra as igrejas serem partidarizadas. Acho que na hora da eleição os pastores votam com a consciência deles. Mas na pregação eles tem que defender os mais pobres. Os esquecidos. Os marginalizados. Essa é a causa de Jesus Cristo”, avaliou o ex-presidente.

O Conselho Mundial das Igrejas (CMI), com sede em Genebra, congrega mais de 340 igrejas, em mais de 120 países e representa mais de 500 milhões de fiéis no mundo.

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Ao citar a escalada da intolerância religiosa no Brasil e no mundo, Lula defendeu a construção de um ambiente mais solidário. “Eu não preciso ser evangélico para defender os evangélicos. Não preciso ser de uma religião de matriz africana para defender uma pessoa dessa religião. O que eu preciso é defender o livre exercício de cada religião”, ressaltou. “É preciso criar o mínimo da harmonia entre os seres humanos. E acredito que isso é possível como acredito em Deus. Pode demorar, mas vamos trabalhar pra isso acontecer”.

Lula lembrou ainda o encontro com o Papa Francisco no mês passado em Roma e a iniciativa do pontífice em construir o encontro da Economia de Assis. O pastor Martin Junge, secretário-geral da Federação Luterana Mundial, lembrou a fala do Papa sobre a “pandemia da indiferença” que aflige o mundo. “Esse é o nosso principal desafio, e para enfrentá-lo precisamos trabalhar em conjunto”, afirmou Junge.

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Também participaram do encontro Isabel Phiri, secretária-geral adjunta do Conselho Mundial de Igrejas, a pastora Lusmarina Campos Garcia, do Fórum Ecumênico ACT Brasil, e o reverendo Odair Pedroso, Diretor do Departamento de Fé e Ordem do Conselho Mundial de Igrejas.

O encontro será o primeiro de uma ampla colaboração para debater a desigualdade no mundo. “Já tenho 74 anos e não posso sair da política. Porque eu tenho uma causa. E a causa é a luta por um mundo mais justo, mais humano e mais solidário”, encerrou Lula.

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