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No debate dos vices, empate favorece Obama

Performance agressiva do vice-presidente Joe Biden em cima do candidato a vice na chapa do Partido Republicano, Paul Ryan, certamente vai animar os partidários democratas preocupados por não estarem lutando com paixão suficiente

No debate dos vices, empate favorece Obama (Foto: STAFF)
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Por Andy Sullivan

DANVILLE, EUA, 12 Out (Reuters) - O debate entre o vice-presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden, e o candidato a vice na chapa do Partido Republicano, Paul Ryan, poderá não alterar a opinião de muitos eleitores. Na realidade, poderá fazer com que fiquem menos propensos a mudar de ideia.

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Mas democratas e republicanos têm muitos motivos para festejar seu desempenho na quinta-feira, e uma porção de razões para acreditar que o outro lado está mais perdido do que nunca.

Se os dois homens chegaram a um empate - como parecem indicar pesquisas conflitantes realizadas depois do debate - isso conta como uma vitória para Biden e seu chefe, o presidente Barack Obama, que precisa interromper a sangria depois de seu apagado desempenho no debate da semana passada com o candidato republicano, Mitt Romney.

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A performance agressiva de Biden certamente vai animar os partidários democratas preocupados por não estarem lutando com paixão suficiente. Também poderá ser uma prévia da abordagem que Obama adotará no segundo debate contra Romney, na terça-feira.

"Se você tivesse de apontar um vencedor agora, eu diria que houve um empate", disse o professor de comunicações e orientador de debates David Steinber, da Universidade de Miami. "Mas um empate é vantagem para quem está no cargo."

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Novo no palco nacional, o congressista Ryan, do Estado do Wisconsin, teve um desempenho sólido que provavelmente não levará eleitores a questionarem a visão de Romney, que o colocou em sua chapa.

Ryan enfrentou o desafio de mostrar que tem conhecimento de política externa ao debater com Biden, um veterano em assuntos internacionais. Ryan passou amplamente no teste, disseram analistas. Seus ataques à política do governo de Obama na Líbia criaram brechas que Romney provavelmente vai explorar nos próximos dois debates.

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"Ele deixou este debate com poucas dúvidas de que terá uma carreira política maior se Romney não vencer a eleição", afirmou o professor de ciência política Jamie Chandler, do Hunter College, em New York. 

Mas na quinta-feira, a história favoreceu Biden.

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Demonstrando uma paixão que faltou no desempenho de Obama no debate da semana passada, Biden, senador por 36 anos até ser eleito vice-presidente em 2009, argumentou que o esforços do governo para tirar o país da recessão estão melhorando a vida dos americanos e que a decisão de retirada da guerra no Afeganistão vai poupar muitas vidas.

Seus ataques às políticas econômicas de Romney atingiram todos os pontos que Obama havia deixado passar na semana passada.

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