No dia de lançamento do iPhone 15, mais de 2 mil trabalhadores das lojas da Apple entram em greve na França
Clientes ansiosos tiveram que enfrentar linhas de piquete de empregados em greve que se reuniram em frente às lojas da Apple em todo o país
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247 — Trabalhadores das lojas da Apple em toda a França cruzaram os braços em uma greve nacional, exigindo melhores salários em meio a um contexto de alta inflação no país. A paralisação, que reúne aproximadamente 2.100 funcionários das lojas da Apple, foi programada estrategicamente para coincidir com o lançamento do altamente aguardado iPhone 15.
Os clientes ansiosos tiveram que enfrentar linhas de piquete de empregados em greve que se reuniram em frente às lojas da Apple em todo o país, de acordo com informações apuradas pela CBS News. Na icônica loja principal da Apple no centro de Paris, cerca de 40 compradores destemidos enfrentaram não apenas a greve, mas também as fortes chuvas que assolam a cidade, a fim de garantir o seu iPhone 15.
Vídeos que circularam nas redes sociais mostraram dezenas de trabalhadores da Apple segurando cartazes e clamando por salários melhores do lado de fora da principal loja da empresa na capital francesa.
Os sindicatos franceses estão unidos em sua demanda por um aumento salarial de 7% para todos os funcionários das lojas da Apple, em todos os níveis hierárquicos, como medida para compensar o aumento significativo da inflação. Líderes sindicais revelaram que a Apple propôs um aumento médio de 4,5% para seus funcionários no país, uma oferta que foi prontamente rejeitada, de acordo com informações divulgadas pela emissora de TV France3.
"Estamos enfrentando uma inflação que oscila entre 5% e 6% ao ano, e uma proposta de aumento de 4,6% é uma demanda para que aceitemos uma redução real nos nossos rendimentos. O padrão de vida dos funcionários de uma das empresas mais ricas do mundo está em declínio, e isso é inaceitável para nós", afirmou Renaud Chateauroux, dirigente sindical.
O principal sindicato dos funcionários da Apple na França, Cidre-CFTC, emitiu um comunicado enfatizando que o diálogo com a empresa esteve estagnado nos últimos meses. "As negociações anuais obrigatórias foram negligenciadas sem uma discussão real durante duas reuniões consecutivas", declarou o sindicato em comunicado.
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