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Número de mortos no Marrocos devido ao terremoto alcança 2.681

Forte terremoto na região de Marraquexe é um dos mais destrutivos dos últimos anos

Número de mortos no Marrocos devido ao terremoto alcança 2.681 (Foto: Reuters/Abdelhak Balhaki)

247 - O número de mortos devido ao terremoto que atingiu o Marrocos na semana passada subiu para 2.681, de acordo com um novo balanço divulgado pelo Ministério do Interior nesta segunda-feira (11), revela reportagem do G1.

O tremor, classificado com magnitude 6,8 pelos serviços geológicos norte-americanos e 7 pelo centro marroquino de pesquisa científica e técnica, ocorreu nos arredores de Marraquexe na noite de sexta-feira (8). Este terremoto é considerado um dos mais destrutivos dos últimos anos no mundo.

A região afetada, altamente povoada, sofreu severamente com o desastre. Além das vítimas fatais, aproximadamente 2.476 pessoas ficaram feridas, de acordo com informações do ministério marroquino. Também há centenas de desaparecidos.

O balanço anterior, anunciado no domingo (10), informava 2.122 mortes. Enquanto isso, tremores secundários continuam sendo registrados, conforme relatos de moradores locais.

Nesta segunda-feira, equipes de busca, incluindo membros de militares do Reino Unido, Espanha, Emirados Árabes e Catar, estão mobilizadas para procurar por desaparecidos, principalmente na província de Al Haouz, o epicentro do terremoto. Equipamentos avançados, como microcâmeras para vistoriar escombros, estão sendo utilizados.

O tipo de construção das casas na região, muitas feitas de barro, pedra e madeira bruta, tem dificultado as operações de resgate. As estruturas desabaram, tornando difícil encontrar espaços vazios onde as pessoas possam ter sobrevivido.

Apesar das ofertas de ajuda internacional, o governo marroquino tem sido criticado pela demora em aceitar e solicitar oficialmente o auxílio, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Até o momento desta reportagem, a ONU aguarda a solicitação oficial de ajuda humanitária para coordenar as ações de assistência.

O país decretou três dias de luto nacional no sábado (9), e líderes de todo o mundo expressaram condolências à Rabat. A Argélia, país vizinho, abriu seu espaço aéreo para permitir a entrada de aviões com ajuda humanitária e a evacuação de feridos. O Banco Mundial também se comprometeu a oferecer apoio ao Marrocos neste momento difícil.