O deslocamento forçado de palestinos constitui violação grave do direito internacional, dizem especialistas internacionais
Parecer é do Conselho Norueguês para os Refugiados
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC) alertou que qualquer tentativa de Israel de deportar e deslocar permanentemente palestinos constitui uma violação grave do direito internacional e um crime de atrocidade, informa a agência palestina de notícias WAFA.
Esta preocupação surge na sequência da transferência forçada de centenas de milhares de palestinos dentro de Gaza por parte de Israel. Os palestinos temem que novos deslocamentos possam levar a uma crise de refugiados como os acontecimentos catastróficos de 1948, conhecidos em árabe como “Nakba”.
À medida que as operações militares israelenses em Gaza aproximam os civis das suas fronteiras meridionais, aumenta a possibilidade iminente de deportação em massa de palestinos para o Egito. Esta perspectiva alarmante surge na sequência de recentes notícias nos meios de comunicação social e de declarações explícitas de responsáveis israelenses que apoiam tal deportação sem justificação razoável, alojamento adequado em locais de refúgio ou garantias de regresso às casas assim que as hostilidades terminarem.
“A transferência e deportação forçadas de uma população significativa através das fronteiras, sem quaisquer garantias de regresso, constituiria uma violação grave do direito internacional, equivalente a um crime de atrocidade”, afirmou Jan Egeland, Secretário-Geral do Conselho Norueguês para os Refugiados.
“Insistir na deportação irreversível de centenas de milhares de pessoas prejudica diretamente a resolução deste conflito no meio de décadas de crise de refugiados. A comunidade internacional deve condenar inequivocamente qualquer deslocamento forçado de palestinos, seja dentro ou fora da Faixa de Gaza”, afirmou.
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: