O mundo pede paz no trânsito
1,3 milho de pessoas morrem em consequncia de acidentes no trnsito; ONU quer reduzir nmero pela metade em dez anos; Brasil lana campanhas para atingir meta
Aline Oliveira _247- Os dados são alarmantes: aproximadamente 1,3 milhão de pessoas morrem no mundo em consequência de acidentes no trânsito, segundo dados da ONU. No Brasil, o número de vítimas fatais, por ano, é de 38 mil. Mas acontecem cerca de 430 mil acidentes, em que 619 pessoas saem lesadas.
Diante desse cenário, a Assembleia Geral das Nações Unidas lançou, em 2011, uma meta ambiciosa: reduzir, pela metade, o número de mortes no trânsito. O prazo para isso ocorrer é de dez anos e todos os países estão se envolvendo para que ela seja alcançanda.
No Brasil, o Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, lançou campanhas de concientização para que tanto motoristas quanto pedestres respeitem as leis de trânsito. “O Brasil fez um pacto para reduzir esses acidentes e já mostra bons resultados. No feriado de Corpus Christi do ano passado houve 35% de mortos fatais nas estradas, em relação à 2010. No feriado de ano-novo, esse percentual foi de 44%”, explica Marcier Trobiere, chefe da comunicação do Ministério das Cidades.
Todas as ações do Governo fazem parte do PARADA - Pacto Nacional pela Redução de Acidentes, uma ação interligada entre governo, empresas e sociedade civil. “Muitas empresas de bebidas nos procuram para saber como fazer programas de concientização, e isso ocorre porque elas sabem que uma marca que mostra que está preocupada com a sociedade é mais valorizada”, explica Trobiere.
Da parte do Governo Federal, inúmeras ações são feitas em todos os veículos de comunicação de massa. “Há campanhas (em redes sociais, banners, e peças publicitárias) voltadas para motociclitas, motoristas e pedestres, que são veiculadas em vários horários, sobretudo no horário nobre”, detalha Trobiere, que acrescenta que cada peça publicitária é estudada minucisamente para o entendimento da população brasileira. “Em muitos países da Europa há peças que usam cenas violentas, mas para ao Brasil isso não é eficaz, porque nós estamos criando uma cultura de educação no trânsito e, além disso, imagens violentas causam repulsa na família brasileira”, completa.
Todas essas ações em conjunto só fazem sentido à medida que a população brasileira se conscientize e perceba ela também tem de fazer a sua parte. “Ninguém está isento. Pedestre ou motorista, consumidor ou fornecedor. E a missão para todos é simples: basta respeitar as regras de trânsito”, finaliza
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