'O presidente do Iraque não deve estender a mão a Trump', declaram movimentos
Forças populares iraquianas ameaçam expulsar seu presidente de Bagdá se ele encontrar com Trump, "cujas mãos estão manchadas de sangue de seus comandantes", segundo declarações de movimentos ólíticos e sociais do país árabe
247 - Em declarações separadas, o Movimento de Resistência Islâmica do Iraque, conhecido como Kataeb Hezbollah, e o Movimento Hezbollah Al-Nuyaba - ambos ligados às Unidades de Mobilização Popular do Iraque (Al-Hashad Al-Shabi, em árabe) - pediram nesta quarta-feira (22) que o presidente do Iraque, Barham Salih, não se encontre com o presidente dos EUA, Donald Trump, na cidade suíça de Davos.
Esses movimentos lembram que ele apertaria as mãos "de quem é o assassino de seus comandantes", aludindo ao assassinato do então comandante da Força Quds, do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã, do tenente-general Soleimani e o vice-comandante de Al-Hashad Al-Shabi, Abu Mahdi al-Muhandis, em um atentado nos EUA em Bagdá, capital do Iraque.
O Movimento Hezbollah Al-Nuyaba indicou em sua nota que seria "surpreendente" se o presidente Salih, que "representa" uma nação e um parlamento que optaram pela expulsão dos invasores, se encontrasse com o presidente de um país que ocupou seu território, informa o site iraniano HispanTV.
