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Obama diz considerar Brasil líder mundial, não regional

Presidente dos EUA disse ainda que as negociações globais sobre questões relevantes como economia, clima e combate ao terrorismo só podem ser bem-sucedidas se houver a participação brasileira; ao fazer um pronunciamento à imprensa ao lado da presidente Dilma Rousseff, Barack Obama afirmou que possui "plena confiança" e que tem tido um "excelente relacionamento" desde que ela tomou posse.

Presidente dos EUA disse ainda que as negociações globais sobre questões relevantes como economia, clima e combate ao terrorismo só podem ser bem-sucedidas se houver a participação brasileira; ao fazer um pronunciamento à imprensa ao lado da presidente Dilma Rousseff, Barack Obama afirmou que possui "plena confiança" e que tem tido um "excelente relacionamento" desde que ela tomou posse. (Foto: Gisele Federicce)
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Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que encara o Brasil como um líder mundial, não apenas regional, e que as negociações globais sobre questões relevantes como economia, clima e combate ao terrorismo só podem ser bem-sucedidas se houver a participação brasileira. Ao fazer um pronunciamento à imprensa ao lado da presidenta Dilma Rousseff, Obama afirmou que possui "plena confiança" e que tem tido um "excelente relacionamento" desde que ela tomou posse.

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Após anunciarem o acordo bilateral entre Estados Unidos e Brasil em que se comprometem com maior participação de fontes renováveis em suas matrizes energéticas, os dois presidentes respondiam a perguntas de jornalistas, quando a questão foi dirigida à presidenta. A dúvida era como conciliar as visões de que o Brasil se vê como líder mundial, enquanto os EUA veem o país como um cenário regional. Na sua vez de responder, Obama fez questão de mencionar o assunto, dizendo que o Brasil é uma "potência mundial importante".

"Nós encaramos Brasil como um poder mundial, não regional. Em termos de fórum econômico para coordenar relações e negociações, como o G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), por exemplo, o Brasil tem uma voz muito forte. A questão da mudança do clima só pode ser bem-sucedida se o Brasil liderar. Isso é indicação da liderança mundial do Brasil", adiantou-se o presidente norte-americano.
Em sua resposta, Dilma Rousseff voltou a mencionar as semelhanças entre os dois países, e disse que assim como os EUA superaram a crise econômica iniciada em 2008 e 2009, o Brasil também vai "superar os efeitos que recaem agora sobre ele".

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De acordo com Obama, os EUA precisam de parceiros se quiserem sucesso também em questões como erradicação da miséria, luta contra pobreza extrema do mundo, e o Brasil é um deles. "Como eu disse ontem à Dilma, os Estados Unidos, por mais poderosos que sejam, interessados como somos em resolver uma gama enorme de questões mundiais, não podemos fazer isso sozinhos".

A presidenta também respondeu a pergunta sobre o aparato de segurança, a ser montado pelo Brasil, nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Ela disse ter certeza de que o país terá todas as condições de garantir segurança nos jogos, a exemplo do que ocorreu na Copa do Mundo em 2014. "Nós levamos muito a sério a questão da segurança em grandes eventos. Temos experiência nessa área. No ano passado organizamos a Copa não apenas em uma cidade. Criando sistema efetivo de controle através dos centros operação monitoramento controle, tanto o deslocamento de esportistas quanto de autoridades, acompanhamos todos asseguramos toda segurança".

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Ao mencionar o cancelamento da viagem que faz nesta semana, e que estava marcada para 2013, quando vieram à tona denúncias de espionagem de cidadãos e autoridades brasileiras pela Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês), Dilma disse que "de lá pra cá algumas coisas mudaram". "O fato de que Obama e os Estados Unidos terem declarado em outras oportunidades que não haveria mais atos que seriam de intrusão em países amigos. Acredito em Obama, e ele me disse que se fosse o caso de ele precisar de alguma informação não pública sobre o Brasil, ele me telefonaria. Tenho certeza que as condições passaram a ser bastante diferentes agora", declarou.

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