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Obama e Merkel ameaçam Rússia com mais sanções

"O próximo passo será um regime mais amplo de sanções setoriais", declarou o presidente dos EUA, depois de conversar com a chanceler alemã, Angela Merkel, que também apoiou a adoção de sanções mais abrangentes ao governo russo se Moscou impedir os planos de eleições na Ucrânia; Merkel disse que 25 maio é uma data importante e que "faremos com que as eleições aconteçam"

U.S. President Barack Obama and German Chancellor Angela Merkel address a joint news conference in the Rose Garden of the White House in Washington May 2, 2014. REUTERS/Larry Downing (UNITED STATES - Tags: POLITICS) (Foto: Gisele Federicce)
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WASHINGTON, Reuters - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que o seu país irá optar por "sanções setoriais" contra a Rússia se Moscou impedir os planos de eleições na Ucrânia previstas para o fim deste mês.

Obama falou a repórteres na Casa Branca depois de conversar com a chanceler alemã, Angela Merkel, que também apoiou a adoção de sanções mais abrangentes, e disse que a União Europeia e os EUA continuarão a trabalhar em parceria no tema.

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"O próximo passo será um regime mais amplo de sanções setoriais", declarou Obama. Merkel concordou, dizendo que 25 maio é uma data importante e que "faremos com que as eleições aconteçam".

Os EUA e a UE impuseram várias rodadas de sanções a indivíduos e algumas empresas para tentar persuadir o presidente russo, Vladimir Putin, a conter qualquer interferência em áreas de fala russa no leste da Ucrânia.

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Os setores bancário e de energia são dois dos mais prováveis a serem atingidos se as novas sanções forem aplicadas.

"Na Europa, tomamos uma decisão que se houver uma desestabilização maior, vamos dar início da uma terceira etapa de sanções. Gostaria de destacar que isso não é necessariamente o que queremos, mas estamos prontos e preparados para tomar tal decisão", disse Merkel.

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Obama afirmou que o objetivo das sanções não é punir a Rússia, mas dar aos russos um incentivo "para escolher um caminho melhor".

O presidente dos EUA pediu aos russos que convençam as milícias pró-Rússia na Ucrânia a depor as armas e disse ser deplorável que elas estejam fazendo observadores internacionais reféns.

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Os dois líderes disseram estar unidos no desejo de impor custos à Rússia por suas ações na Ucrânia e de apoiar os ucranianos, inclusive financeiramente.

"Estamos unidos em nosso apoio à Ucrânia, incluindo o importantíssimo programa do Fundo Monetário Internacional aprovado nesta semana", declarou Obama, referindo-se à aprovação de um pacote de 17 bilhões de dólares em dois anos para a Ucrânia.

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Ele disse que o relato russo dos eventos no leste ucraniano, segundo o qual há um levante espontâneo de ativistas pró-Rússia, foi desmentido pelo uso de mísseis terra-ar nesta sexta-feira que derrubaram dois helicópteros militares ucranianos.

"É óbvio para o mundo que estes grupos apoiados pela Rússia não são manifestantes pacíficos. São militantes fortemente armados", afirmou Obama.

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(Reportagem de Jeff Mason)

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