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Obama promete levar à Justiça autores de ataques

"Os EUA não vão descansar enquanto a Justiça não for feita", afirmou o presidente norte-americano, ao lado da Secretária de Estado, Hillary Clinton; Obama prometeu levar a julgamento assassinatos de quatro americanos, inclusive do embaixador na Líbia, Chris Stevens; assista vídeo que motivou protestos

Obama promete levar à Justiça autores de ataques (Foto: Larry Downing/REUTERS )
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247, com Agência Brasil – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou nesta quarta-feira 12 o ataque contra o consulado norte-americano em Benghazi, na Líbia, que matou quatro norte-americanos, incluindo o embaixador Chris Stevens. O governo norte-americano determinou o aumento do esquema de segurança nas representações diplomáticas dos Estados Unidos no exterior e também decidiu ampliar o apoio aos seus funcionários.

"Condeno firmemente o violento ataque à nossa representação diplomática em Benghazi", disse o presidente. "[Os quatro norte-americanos mortos no ataque] eram exemplos do compromisso da América com a liberdade, justiça e parceria com as nações e os povos em todo o mundo", disse em comunicado.

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Mais tarde, num pronunciamento feito ao lado da secretária de Estado, Hillay Clinton, o presidente norte-americano disse que "os Estados Unidos não vão descansar enquanto a Justiça não for feita". Obama prometeu também trabalhar em conjunto com o governo líbio na busca dos responsáveis e garantiu que irá levá-los à Justiça.

"Não se enganem. Nós vamos trabalhar com o governo líbio para levar à Justiça os assassinatos que mataram nosso pessoal", disse Obama.

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Os quatro norte-americanos foram mortos nesta terça-feira 11 à noite durante ataque ao consulado em Benghazi. Homens armados invadiram a representação, atearam fogo e jogaram bombas no local. Stevens era um diplomata de carreira que falava árabe e francês. Ele comandou um gabinete em Bengahzi durante a revolta líbia contra Muammar Kadhafi.

Na biografia de Stevens, disponibilizada no site da Embaixada dos Estados Unidos na Líbia, há uma entrevista do embaixador na qual ele disse se considerar um "afortunado por participar neste incrível período de mudança e de esperança para a Líbia".

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A Líbia apresentou um pedido de desculpas aos Estados Unidos pela morte do embaixador e de mais três pessoas. "Apresentamos as nossas desculpas aos Estados Unidos e ao povo norte-americano pelo que se passou", disse o presidente do Parlamento da Líbia, Mohamed Al Megaryef.

Filme revolta o Islã

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O ataque foi uma reação que faz parte de uma onda de indignação que surgiu em alguns países muçulmanos após a circulação, pela internet, de trechos de um filme que supostamente insulta o profeta Maomé.

Informações preliminares indicam que o vídeo foi produzido por um californiano de 52 anos, chamado Sam Bacile, e promovido por um expatriado egípcio copta, uma etnia da região que prega o cristianismo. Os dois são descritos como tendo posturas críticas ao Islã.

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Segundo o site americano Huffington Post, o autor do filme "A inocência dos muçulmanos" está refugiado com medo de ser assassinado. O governo do Afeganistão proibiu o acesso ao site de vídeos YouTube no país, para que o vídeo não seja assistido pelos afegãos.

Um trailer do filme de baixo orçamento foi postado no YouTube, traduzido para o árabe. Assista:

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Brasil repudia ataques a representações diplomáticas norte-americanas

O governo do Brasil condenou, em nota, o ataque ao Consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, que provocou quatro mortes, inclusive do embaixador norte-americano Christopher Stevens. No texto, o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, repudia a violência e ressalta a inviolabilidade das representações diplomáticas e consulares. A nota também se refere aos ataques à Embaixada dos Estados Unidos no Cairo, no Egito.

"O Brasil repudia veementemente os ataques e recorda a obrigação de todos os países de observarem o princípio da inviolabilidade das representações diplomáticas e consulares, como determinado pelas convenções de Viena sobre Relações Diplomáticas e sobre Relações Consulares, de 1961 e 1963, respectivamente", diz a nota, divulgada pelo Itamaraty.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro lamenta os episódios de violência. "O governo brasileiro tomou conhecimento com consternação dos ataques a representações diplomáticas e consulares norte-americanas no Cairo e em Benghazi", diz o texto. "O governo brasileiro transmite às famílias dos diplomatas falecidos e ao povo e governo dos Estados Unidos sua solidariedade e condolências pela morte de funcionários a serviço de seu país."

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