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      Obama sugere que iPhone não é seguro

      Presidente dos Estados Unidos diz que não pode ter um smartphone da Apple por "questões de segurança", por isso insiste em manter seu BlackBerry desde que chegou à Casa Branca, em 2009; a Apple é uma das empresas que podem ter permitido à NSA acesso direto a servidores em que são mantidas informações sobre seus clientes

      Presidente dos Estados Unidos diz que não pode ter um smartphone da Apple por "questões de segurança", por isso insiste em manter seu BlackBerry desde que chegou à Casa Branca, em 2009; a Apple é uma das empresas que podem ter permitido à NSA acesso direto a servidores em que são mantidas informações sobre seus clientes (Foto: Gisele Federicce)
      Gisele Federicce avatar
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      WASHINGTON, 5 Dez (Reuters) - A fabricante de telefones celulares BlackBerry, que passa por dificuldades, ainda tem pelo menos um consumidor muito fiel: o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

      Em uma reunião com jovens na quarta-feira para promover a nova legislação do país para o setor de saúde, Obama disse que não tem permissão para usar um smartphone da Apple, o iPhone, por "questões de segurança", embora ainda use um tablet da Apple, o iPad.

      A Apple é uma das companhias de tecnologia que podem ter permitido à Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) acesso direto a servidores em que são mantidas informações sobre seus clientes, de acordo com revelações do ex-prestador de serviços da NSA Edward Snowden. As companhias negam as denúncias.

      Obama insistiu em manter seu BlackBerry após chegar à Casa Branca em 2009, embora afirme que apenas 10 pessoas possuem seu endereço de email. O dois presidentes norte-americanos anteriores, George W. Bush e Bill Clinton, não utilizaram email durante seus mandatos.

      A BlackBerry, uma empresa canadense antes conhecida como Research In Motion Ltd, praticamente inventou o conceito de email em celulares, mas perdeu espaço no mercado quando rivais lançaram aparelho mais fáceis de usar, como o iPhone da Apple e telefones equipados com o sistema Android, do Google, por exemplo.

      A companhia recentemente interrompeu planos para ser vendida e tenta delinear uma nova trajetória ao focar em clientes de grande empresas e governos.

      (Reportagem de Anna Yukhananov)

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