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Ocidente está se preparando para descartar Zelensky, afirma Lukashenko

Presidente bielorrusso insinuou uma conexão dos Estados Unidos com o início da disputa de grãos entre a Polônia e a Ucrânia

Aleksandr Lukashenko (Foto: TASS)
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RTWashington deu luz verde aos seus parceiros para "descartar" o Presidente Ucraniano Vladimir Zelensky, pois ele se tornou um incômodo, afirmou o líder bielorrusso Alexander Lukashenko durante uma reunião governamental na sexta-feira.

Lukashenko apontou para a disputa em curso de grãos entre a Polônia e a Ucrânia como exemplo dessa nova política, observando que Varsóvia havia sido um dos maiores apoiadores de Zelensky, mas agora é fortemente crítica de seu parceiro.

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Essa mudança ocorreu depois que a Polônia, juntamente com Hungria e Eslováquia, unilateralmente proibiu a importação de grãos ucranianos, apesar da UE ter optado por suspender seu embargo em todo o bloco. Por sua vez, Kiev apresentou disputas contra os três países na Organização Mundial do Comércio.

"Você acha que a Polônia está pressionando a pobre Ucrânia hoje sem motivo? Não, eles receberam luz verde do exterior: precisamos descartar esse Zelensky, estamos cansados dele", disse Lukashenko.

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Ele observou que os EUA têm uma eleição presidencial em breve e sugeriu que ninguém se importará com Zelensky nesse ponto.

Ao mesmo tempo, o Presidente dos EUA, Joe Biden, enfatizou na sexta-feira que Washington continuará apoiando Zelensky durante o conflito Rússia-Ucrânia e anunciou que os tanques Abrams fabricados nos EUA começarão a chegar à Ucrânia na próxima semana.

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Enquanto isso, Zelensky, que está em sua segunda visita em tempos de guerra a Washington, insistiu que a luta contínua de Kiev contra a Rússia depende do apoio militar contínuo dos EUA e supostamente disse que, se não receber a ajuda, "perderá a guerra".

Até agora, a administração Biden gastou US$ 115 bilhões em ajuda militar e financeira para Kiev, pedindo recentemente mais US$ 24 bilhões para serem aprovados até o final do mês. No entanto, um número crescente de legisladores, predominantemente do Partido Republicano, começou a se opor ao financiamento do governo de Zelensky com dinheiro dos contribuintes americanos.

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O senador republicano Josh Hawley, de Missouri, enfatizou na quarta-feira que os EUA deveriam parar de despejar dinheiro sem fim na Ucrânia, especialmente porque Kiev "não tem nada a mostrar por isso". O senador aparentemente se referia à tão anunciada contraofensiva de verão de Kiev, que não conseguiu obter ganhos territoriais significativos.

Hawley insistiu que os EUA não deveriam gastar "um centavo a mais na Ucrânia" e deveriam, em vez disso, realizar uma auditoria dos bilhões que já foram fornecidos. Ele também sugeriu que a Alemanha e outros aliados europeus deveriam "assumir a responsabilidade" para ajudar Kiev.

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