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ONU lança apelo nuclear à Rússia e à Ucrânia

Moscou e Kiev precisam estabelecer um “perímetro seguro de desmilitarização” em torno da usina Zaporozhye, disse Antonio Guterres

(Foto: UN Photo/Jean-Marc Ferré)
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RT - Arriscar danos à usina nuclear de Zaporozhye, na Ucrânia, é “inaceitável”, afirmou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, na quinta-feira. Kiev e Moscou devem negociar para torná-lo fora dos limites para qualquer ação militar, enfatizou.

“Peço às partes que retirem qualquer pessoal e equipamento militar da fábrica e se abstenham de qualquer envio de forças ou equipamentos para o local”, insistiu o alto funcionário. “Em vez disso, é necessário um acordo urgente em nível técnico sobre um perímetro seguro de desmilitarização para garantir a segurança da área.”

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A fábrica de Zaporozhye, localizada na cidade ucraniana de Energodar, controlada pela Rússia, foi submetida a uma série de ataques nas últimas semanas. Moscou acusou Kiev de lançar ataques de artilharia e drones nas instalações, classificando esses movimentos como “terrorismo nuclear”.

Kiev alegou que a Rússia era o alvo da usina em um suposto complô para desacreditar a Ucrânia. Enquanto isso, a Rússia está usando o local como base militar, colocando tropas e armas pesadas lá, disseram autoridades ucranianas.

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A agência nuclear da ONU, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), não tem acesso à usina de Zaporozhye desde antes de a Rússia atacar a Ucrânia no final de fevereiro. Os reatores e outros equipamentos são operados por funcionários ucranianos, apesar de estarem sob controle russo desde as primeiras semanas do conflito. As tentativas de organizar uma inspeção internacional no local para verificar a segurança do local foram inúteis até agora. 

Moscou culpou a ONU pelo atraso e disse que o departamento da organização, responsável pela segurança durante as visitas oficiais, estava atendendo Kiev ao permitir que continuasse suas “provocações”. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia pediu a intervenção de Guterres.

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O secretário-geral pediu então “às partes que forneçam à missão da AIEA acesso imediato, seguro e irrestrito ao local” em seu comunicado de quinta-feira. 

Guterres alertou que uma ação militar perto de qualquer usina nuclear pode resultar em um grave desastre que afetará uma grande região. O sentimento é compartilhado pela Rússia, que na quinta-feira reiterou seus alertas sobre a situação.

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“As ações do regime de Kiev podem levar a um desastre em uma escala que diminuiria o acidente na usina nuclear de Chernobyl”, disse o porta-voz adjunto do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Ivan Nechaev, durante uma coletiva de imprensa.

O diplomata russo reiterou os pedidos de uma inspeção da AIEA na fábrica de Zaporozhye, dizendo que a Rússia era a favor de uma.

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