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ONU quer reforçar resposta humanitária à crise de refugiados rohingya

A ONU quer reforçar a resposta humanitária em Bangladesh por conta da crise dos refugiados rohingya em Mianmar por conta da perseguição étnica feita pelo governo de Mianmar; cerca de 436 mil refugiados da etnia rohingya fugiram para Bangladesh desde o início da crise humanitária

Muçulmanos rohingya posam para foto em campo de refugiados em Cox's Bazar, Bangladesh 19/09/2017 REUTERS/Cathal McNaughton (Foto: Charles Nisz)
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Agência Brasil - A Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) está pedindo que a resposta humanitária internacional seja redobrada em Bangladesh, por conta da crescente piora das condições de cerca de 436 mil refugiados da minoria rohingya, que fugiram da violência em Mianmar no último mês. A informação é da ONU News.

Como parte de sua contribuição à resposta liderada por autoridades de Bangladesh, a agência enviou nesta terça-feira (26) o seu quarto avião humanitário à região. O Boeing 777 fretado pela Acnur chegou a Daca, capital do país, com 100 toneladas de materiais para abrigos. Outros dois voos estão sendo agendados.

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A Acnur alertou que apesar das suas ações na região, o enorme fluxo de pessoas em busca de segurança tem superado a capacidade de resposta e a situação dos refugiados ainda não foi estabilizada. Segundo a agência, muitos que chegaram ao local recentemente estão profundamente traumatizados.

Num esforço conjunto, a Organização Mundial da Saúde (OMS), está apoiando a assistência à saúde dos desabrigados rohingya nos campos de refugiados localizados em Cox's Bazar, em Bangladesh. Além do apoio à criação de um centro de controle para as operações do Ministério da Saúde no local, a agência da ONU está fornecendo suprimentos médicos essenciais e medicamentos para 20 das 38 equipes médicas móveis, cobrindo os assentamentos e campos e centros de saúde na região.

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A OMS faz parte da Comissão de Coordenação de Emergência que foi criada pelo governo para liderar a assistência aos refugiados na área da saúde. Em Bangladesh, a agência precisa de US$ 5,3 milhões adicionais nos próximos seis meses para apoiar serviços essenciais.

Comida
O Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) também está respondendo à crise humanitária em Bangladesh após a onda de violência ocorrida no estado de Rakhine, em Mianmar, fornecendo comida às pessoas que chegam a Cox's Bazar. O PMA listou 460 mil pessoas para receber 25 quilos de arroz, a cada duas semanas, nos próximos seis meses. Todos já receberam o alimento pelo menos uma vez.

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Biscoitos altamente energéticos também foram entregues a mais de 200 mil pessoas, como uma medida de emergência. A agência está especialmente preocupada com a saúde de mulheres e crianças, que chegam famintas e desnutridas, após dias em movimento e vivendo em "abrigos rudimentares".

O PMA está fornecendo uma mistura fortificada de trigo e soja usada para produzir um mingau nutritivo para famílias com crianças pequenas e mulheres grávidas ou que estão amamentando. Cerca de 60 mil pessoas já receberam o alimento.

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A agência precisa de US$ 72,7 milhões para financiar uma resposta que atenda às necessidades de mais de 1 milhão de pessoas nos próximos seis meses. Sete especialistas em direitos humanos da ONU pediram nesta terça-feira que o governo de Mianmar pare com a violência e a perseguição contra a minoria rohingya e interrrompa as graves violações dos direitos humanos, que o alto comissário para os Direitos Humanos das Nações Unidas descreveu como um aparente exemplo de limpeza étnica.

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