ONU se reúne para discutir conflitos no Mali
Os grupos, denominados radicais, invadiram o Norte durante o golpe de Estado de 22 de março de 2012, que derrubou o então presidente do Mali, Amadou Toumani Touré; a França bombardeou ontem a região pelo terceiro dia consecutivo



Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) reúne-se hoje (14), a pedido da França, para discutir o agravamento dos conflitos no Mali (África). Há uma disputa de forças entre os militares, vinculados ao governo, e os radicais islâmicos, que controlam o Norte do país. Ontem (13), a França, pelo terceiro dia consecutivo, bombardeou a região. Os franceses apoiam os militares.
Os grupos, denominados radicais, invadiram o Norte durante o golpe de Estado de 22 de março de 2012, que derrubou o então presidente do Mali, Amadou Toumani Touré. No mês passado, o Conselho de Segurança da ONU aprovou resolução que cria uma força africana de 3.300 homens para ajudar o Mali a reconquistar o Norte.
Em apoio aos grupos islâmicos estão integrantes da rede Al Qaeda, do Magrebe Islâmico (AQMI), e dos movimentos Ansar Dine e Jihad na África Ocidental (Mujao). O Mali é ex-colônia francesa. A ação da França na região tem o apoio do Reino Unido, que enviará um avião militar ao Mali.
No dia 16, a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), que deve estuda formar uma força de intervenção contra a ação dos radicais islâmicos, fará reunião extraordinária. O porta-voz da organização, Sunny Ugoh, confirmou a reunião.
A Cedeao é formada pelos seguintes países: Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
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