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      ONU vê sinais de envolvimento russo na Ucrânia

      Um conflito separatista no leste ucraniano está revelando crescentes evidências, mas ainda sem provas legais conclusivas, de envolvimento russo; "Estamos falando sobre um crescente fluxo de combatentes (não oficiais) e crescentes evidências de que ainda existem alguns soldados (russos) envolvidos no combate", disse o secretário-geral assistente para Direitos Humanos, Ivan Simonovic; Rússia nega acusações ocidentais de que estaria apoiando rebeldes pró-Rússia com armas e tropas

      Soldados ucranianos em veículo blindado perto da cidade de Nikishinom na região de Donetsk. 04/08/2014 REUTERS/Sergei Karpukhin (Foto: Paulo Emílio)
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      Reuters - Um conflito separatista no leste ucraniano está revelando crescentes evidências, mas ainda sem provas legais conclusivas, de envolvimento russo, disse uma autoridade sênior dos direitos humanos da ONU nesta segunda-feira.

      "Estamos falando sobre um crescente fluxo de combatentes (não oficiais) e crescentes evidências de que ainda existem alguns soldados (russos) envolvidos no combate", disse o secretário-geral assistente para Direitos Humanos, Ivan Simonovic, durante entrevista coletiva em Genebra.

      A Rússia nega acusações ocidentais de que estaria apoiando rebeldes pró-Rússia com armas e tropas.

      Em 21 de maio, autoridades da ONU entrevistaram dois russos capturados no leste ucraniano. Os dois homens acreditam que deveriam ter sido tratados como soldados capturados, mas a Rússia diz que ambos são ex-soldados que deixaram o Exército. Ambos foram acusados de terrorismo por autoridades ucranianas.

      "É muito difícil provar se eles são soldados ou não. Isto é o porque de estarmos falando sobre 'combatentes' da Federação Russa", disse Armen Harytyunyan, chefe da missão de monitoramento de direitos humanos da ONU na Ucrânia.

      Caso seja provada a participação de Moscou na guerra, a Rússia seria arrastada para acusações de crimes de guerra e prováveis julgamentos no Tribunal Criminal Internacional, cujo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia disse que Kiev quer participar.

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