Operação contra suspeito de massacre dura mais de 27 horas
Polcia francesa quer venc-lo pelo cansao, mas o ministro do Interior, Claude Guant, reconheceu que no h mais certeza se o jovem de 24 anos est vivo
Roberta Namour – correspondente do 247 em Paris – Já dura mais de 27 horas o cerco da polícia francesa contra o suspeito de assassinar quatro judeus em uma escola e mais três militares em Toulouse e Montauban. Os agentes das forças especiais falam em uma guerra de sono e de esgotamento. Segundo os especialistas, um coagido não aguenta mais de 30 horas sem dormir, sem ingerir estimulantes. Quanto a polícia, os homens têm acesso a pílulas anti-sono que permitem permanecer três dias acordado.
Durante a operação que segue no bairro residencial em Toulouse, os homens do Raid têm lançado constantemente granadas para explodir portas e janelas e assim deixar o frio entrar no apartamento do suspeito. A eletricidade foi cortada ontem no local. O uso de sonífero a gás foi descartado. Qualquer fresta pode torná-lo inoperante, assim como uma sobredose pode matar.
O problema é que Mohamed Merah não deu mais nenhum sinal de vida desde ontem. Por volta das 22h45, ele disse querer morrer com a arma na mão. «Nós não sabemos se ele está vivo ou não », declarou o ministro do Interior, Claude Guéant.
O atirador teria afirmado que se entregaria na noite de ontem. Mas até agora, nada aconteceu. Por determinação do presidente Nicolas Sarkozy, a polícia quer que ele seja retirado do local com vida para rastrear possíveis cúmplices. Mohamed Merah disse ter ligação com a rede terrorista da al-Qaeda e que matou crianças israelenses para "vingar crianças palestinas", segundo o ministro do Interior, Claude Guéant.
Segundo os dados do controle de imigração do país, ele fez constantes viagens ao Afeganistão e ao Paquistão, onde diz ter sido treinado por uma milícia extremista.
A mãe do suspeito, seu irmão e a companheira foram detidos como parte da investigação.
Explosivos foram encontrados no carro de um dos irmãos do suspeito.
O jovem de 24 anos foi indentificado pelo rastreamento do IP de seu computador. Ele negociou uma moto com um dos militares, pouco antes de matá-lo. Além disso, a polícia cruzou dados de uma loja de motos com informações do controle de imigração.
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