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Opositor de Chávez pede que evitem boatos e ódio

Henrique Capriles, que foi derrotado por Hugo Chávez nas últimas eleições, fez apelo no Twitter; nova disputa pode ser marcada, sob forte impacto emocional

Opositor de Chávez pede que evitem boatos e ódio (Foto: Carlos Garcia Rawlins)
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Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O principal opositor do governo da Venezuela, Henrique Capriles, governador reeleito do  estado Miranda, pediu aos aliados que não promovam "boatos nem ódio" em relação ao estado de  saúde do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Capriles lembrou que Chávez, pós-operado de uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno, vive um momento "delicado".

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Capriles usou sua conta na rede social no Twitter para enviar a mensagem aos correligionários. “Trabalhar em conjunto é mais fácil de conseguir a vitória. Não vamos promover boatos nem ódio. [Vamos promover] o amor ao próximo. Vamos passar a energia positiva para construir e, não destruir", ressaltou ele.

Em outubro, Capriles disputou as eleições presidenciais com Chávez e perdeu. A posse do presidente reeleito está marcada para o dia 10. Desde o dia 11 de dezembro, Chávez está em Cuba para o tratamento de combate ao câncer.

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A possibilidade de Chávez não comparecer à cerimônia de posse presidencial, no dia 10, abriu o debate no país sobre a hipótese de adiar a cerimônia. Não há consenso sobre o tema e o assunto ainda não foi solucionado.

*Com informações da agência pública de notícias do Equador, Andes.

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Abaixo noticiário sobre possível antecipação das eleições venezuelanas:

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

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Brasília - A posse do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que foi reeleito para o cargo, está marcada para a próxima semana, no dia 10. Caso ele não possa assumir o poder, pela Constituição, deve haver nova eleição para a Presidência da República do país. Interinamente o poder deve ficar sob o comando do presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) Venezuelana, Diosdato Cabello. As eleições devem ocorrer em um prazo de até 30 dias.

No entanto, aumenta no país a pressão de setores que apoiam Chávez para adiar a data da posse e marcá-la para o momento em que o presidente esteja plenamente recuperado. A controvérsia ainda não foi solucionada. Mas até o principal nome da oposição, Henrique Capriles, disse ser favorável à mudança da data da posse.

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Para especialistas, se houver nova eleição na Venezuela, o processo será polarizado entre o candidato governista – o atual vice-presidente e o presidente interino, Nicolás Maduro – e Capriles, que em outubro perdeu as eleições para Chávez, mas venceu a disputa para governar o estado de Miranda, o mais populoso e rico da Venezuela. No país, o vice-presidente é indicado pelo presidente.

As incertezas sobre o estado de saúde de Chávez, operado no mês passado em Cuba para a retirada de um tumor maligno na região pélvica, aumentaram nos últimos dias. Não há dados sobre o retorno do presidente venezuelano ao poder.

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A seguir, veja os principais nomes da política venezuelana:

Diosdato Cabello
É o presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) da Venezuela e leal aliado do grupo de Chávez. Foi o primeiro a defender a mudança na data da posse para que o presidente tenha condições de assumir o poder. Em entrevistas, costuma elogiar e destacar o papel de Chávez na história política e diz que ele é um exemplo a ser seguido 

Nicolás Maduro
É o atual presidente interino do país, mas ocupa também os cargos de vice-presidente e ministro das Relações Exteriores da Venezuela. Líder sindical, ele conquistou o lugar de número 2 no país nos últimos seis anos. Budista, Maduro é elogiado por diplomatas estrangeiros por sua habilidade política e de articulação.

Henrique Capriles
É o governador de Miranda, estado mais populoso e rico da Venezuela. Ele disputou, em outubro, as eleições com Chávez e perdeu, mas se transformou no principal nome da oposição do país. Apesar de ser um crítico constante do governo, ele foi favorável à mudança da data da posse para que Chávez assuma o poder.

Rafael Ramírez  
É o ministro do Petróleo e de Minas da Venezuela, apontado como o terceiro nome na política local, depois de Chávez e Maduro. No mês passado, quando houve a Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul em que a Venezuela foi o alvo das atenções, Ramírez representou o país em nome de Chávez que estava em tratamento médico em Cuba.

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