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Papa alerta mídia sobre pecado de espalhar notícias falsas

A Mídia que foca em escândalos e espalha notícias falsas para difamar políticos arrisca se tornar como pessoas que têm um fascínio mórbido por excrementos, disse o papa Francisco em entrevista publicada nesta quarta-feira; "Acredito que a mídia tenha que ser bem clara, bem transparente, e não cair, sem intenção de ofensa, na doença da coprofilia, que é sempre querer cobrir escândalos, coisas desagradáveis", afirmou; "Os meios de comunicação possuem suas próprias tentações, eles podem ser tentados pela calúnia, e logo usados para caluniar pessoas, para difamá-las, sobretudo no mundo da política", disse. "Ninguém possui o direito de fazer isto. Isto é um pecado e é doloroso"  

Papa Francisco durante missa na Praça de São Pedro, no Vaticano. 04/11/2015 REUTERS/Alessandro Bianchi (Foto: Paulo Emílio)
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Reuters - A mídia que foca em escândalos e espalha notícias falsas para difamar políticos arrisca se tornar como pessoas que têm um fascínio mórbido por excrementos, disse o papa Francisco em entrevista publicada nesta quarta-feira.

O pontífice argentino disse ao semanário católico belga "Tertio" que espalhar desinformação é "provavelmente o maior dano que a mídia pode causar" e que usar as comunicações para este fim, em vez de educar o público, equivale a um pecado.

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Usando termos psicológicos precisos, ele disse que a mídia centrada em escândalos se arrisca ser presa da coprofilia, ou excitação por excrementos, e consumidores destas mídias arriscam cometer coprofagia, ato de comer fezes.

O papa pediu perdão pelo uso dos termos para ilustrar seu ponto de vista enquanto respondia uma pergunta sobre o uso correto da mídia.

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"Acredito que a mídia tenha que ser bem clara, bem transparente, e não cair, sem intenção de ofensa, na doença da coprofilia, que é sempre querer cobrir escândalos, coisas desagradáveis, mesmo que sejam verdadeiras", afirmou.

"E como as pessoas têm tendências à doença da coprofagia, muitos danos podem ser causados".

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Esta parte da entrevista, que foi distribuída à imprensa com uma tradução em italiano da entrevista, feita em espanhol, contem parte da linguagem mais direta nunca usada antes pelo papa para se referir à mídia.

Ele também falou sobre o perigo de usar a mídia para difamar rivais políticos.

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"Os meios de comunicação possuem suas próprias tentações, eles podem ser tentados pela calúnia, e logo usados para caluniar pessoas, para difamá-las, sobretudo no mundo da política", disse. "Ninguém possui o direito de fazer isto. Isto é um pecado e é doloroso".

Ele descreveu a desinformação como o maior dano que a mídia pode fazer porque "direciona opinião em somente uma direção e omite a outra parte da verdade".

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Os comentários do papa sobre desinformação seguem um debate generalizado nos Estados Unidos sobre se notícias falsas na Internet poderiam ter influenciado os eleitores em relação ao candidato republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump.

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