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Papa pede fim de "derramamento de sangue" na Síria

Pedido foi feito em sua tradicional mensagem de Pscoa, na manh deste domingo

Papa pede fim de "derramamento de sangue" na Síria (Foto: Osservatore Romano/REUTERS)

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Agência Brasil - Em sua tradicional mensagem de Páscoa, na manhã de hoje (8), o papa Bento XVI pediu que o governo da Síria ponha fim à violência no país, que já dura um ano, e manifestou preocupação com os cristãos que sofrem por causa da fé.

No discurso anual Urbi et Orbi (Para a Cidade e para o Mundo), diante de cerca de 100 mil pessoas concentradas na Praça São Pedro, no Vaticano, o papa fez também um apelo à paz em outros países do Oriente Médio e da África, particularmente no Mali e na Nigéria. Poucas horas antes, o Vaticano havia anunciado que Bento XVI visitará o Líbano em setembro.

"Que o Cristo ressuscitado leve esperança ao Oriente Médio e permita que todos os grupos étnicos, culturais e religiosos daquela região trabalhem juntos para avançar no bem comum e no respeito aos direitos humanos", disse o papa. "Particularmente na Síria, [para] que haja um fim ao derramamento de sangue e um compromisso imediato para o caminho do respeito, do diálogo e da reconciliação, como pedido pela comunidade internacional", acrescentou.

Ele manifestou a esperança de que "muitos refugiados" que precisam de ajuda humanitária "encontrem a aceitação e a solidariedade capazes de aliviar seus terríveis sofrimentos".

Para o Mali, que está em situação de caos após um grupo de oficiais do Exército tomar o poder em um golpe de Estado há duas semanas, Bento XVI disse esperar "que o Cristo glorioso traga paz e estabilidade".

Para a Nigéria, palco de violência étnica e religiosa, ele pediu que "a alegria da Páscoa dê a força necessária para a construção de uma sociedade pacífica e que respeite a liberdade religiosa de seus cidadãos".

As cerimônias dos últimos dias para a celebração da Semana Santa e da Páscoa mostraram um pontífice aparentemente cansado e frágil.O serviço de sábado, normalmente realizado à meia-noite, foi antecipado para não sobrecarregar Bento XVI, de 84 anos, que acaba de retornar de uma viagem a Cuba e ao México.

O irmão mais velho do papa, que mora na Alemanha, revelou que o pontífice, que fará 85 anos este mês, pretende reduzir o ritmo de viagens para não se cansar demais.

Com informações da BBC Brasil

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