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Papa: separação da família pode ser "moralmente necessária"

"Há casos em que a separação é inevitável", declarou Francisco durante a audiência geral das quartas-feiras na praça de São Pedro, no Vaticano, sem citar especificamente o divórcio; "Algumas vezes, ela [a separação] pode tornar-se mesmo moralmente necessária, quando se trata de proteger o cônjuge mais frágil ou as crianças das feridas mais graves causadas pela intimidação e pela violência, a humilhação e a exploração", acrescentou

Papa Francisco acena em audiência no Vaticano. 17/6/2015. REUTERS/Max Rossi (Foto: Gisele Federicce)
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Da Agência Lusa

O papa Francisco considerou hoje (24) que a separação de uma família pode ser "moralmente necessária", como em casos de violência, sem chegar a falar especificamente em divórcio. "Há casos em que a separação é inevitável", declarou o papa durante a audiência geral das quartas-feiras na praça de São Pedro, no Vaticano.

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"Algumas vezes, ela [a separação] pode tornar-se mesmo moralmente necessária, quando se trata de proteger o cônjuge mais frágil ou as crianças das feridas mais graves causadas pela intimidação e pela violência, a humilhação e a exploração", acrescentou Francisco.

O papa insistiu na necessidade de proteger as crianças. "Apesar da nossa sensibilidade aparentemente evoluída e das nossas análises psicológicas elaboradas, pergunto-me se não estamos anestesiados perante as feridas da alma das crianças", questionou.

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"À nossa volta, vemos diversas famílias em situações ditas disfuncionais - não gosto desta palavra - e nos colocamo algumas questões: como ajudar? Como acompanhar a situação de modo a que a criança não se torne refém do pai ou da mãe?", disse o papa.

Estas questões, colocadas durante a última audiência geral antes da pausa de julho, é claramente dirigida aos padres que vão se reunir em outubro, no Vaticano, para o sínodo sobre a família.

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Em um documento de trabalho para este sínodo, divulgado ontem (23), o Vaticano reafirmou a indissociabilidade do casamento, ao mesmo tempo que promete facilitar o acesso a procedimentos para anulação do matrimônio e cita a possibilidade de "caminhos de penitência" em condições muito rigorosas, suscetíveis de permitir a comunhão aos divorciados que voltaram a casar.

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