Parlamentares sul-africanos votam para suspender relações com Israel e fechar embaixada

Resolução é amplamente simbólica porque o governo do presidente Cyril Ramaphosa é que tomará a decisão de implementá-la

Manifestantes se reúnem do lado de fora da embaixada israelense em Pretória, África do Sul
Manifestantes se reúnem do lado de fora da embaixada israelense em Pretória, África do Sul (Foto: REUTERS/Siphiwe Sibeko/Arquivo)


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CIDADE DO CABO (Reuters) - Parlamentares sul-africanos votaram nesta terça-feira a favor do fechamento da embaixada israelense em Pretoria e da suspensão de todas as relações diplomáticas até que haja um cessar-fogo na guerra de Israel contra os palestinos em Gaza. 

A resolução é amplamente simbólica porque o governo do presidente Cyril Ramaphosa é que tomará a decisão de implementá-la. Um porta-voz da Presidência não respondeu de imediato ao pedido de comentário da Reuters.

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Mas Ramaphosa e autoridades sêniores do Ministério das Relações Exteriores do país têm criticado os líderes de Israel durante sua devastadora campanha militar contra o Hamas na densamente povoada Faixa de Gaza, cobrando que o Tribunal Penal Internacional os investigue por possíveis crimes de guerra.

A embaixada israelense não respondeu imediatamente ao pedido de comentários. Na segunda-feira, o embaixador israelense em Pretoria foi convocado por Tel Aviv para consultas antes da votação, que nesta terça-feira foi aprovada por uma margem de 248 a 91.

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A África do Sul defende a causa palestina por um Estado nos territórios ocupados por Israel há décadas, relacionando o sofrimento do palestino ao da maioria negra durante a repressiva era do Apartheid. Israel nega veementemente essa comparação.

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