Pela primeira vez, suspeita de E.Coli na carne
Seis crianas francesas foram hospitalizadas por contrarem a bactria, encontrada em um hambrguer produzido por alemes
Roberta Namour, correspondente do 247 em Paris _ Seis crianças da região Nord-Pas-de-Calais seguem internadas no Hospital Universitário de Lille após uma intoxicação por um tipo raro da bactéria E. coli. O estado de saúde é considerado sério mas estável, segundo os médicos. Uma outra criança com o mesmo problema foi liberada ontem para voltar para casa. Com 20 meses a 8 anos de idade, elas chegaram ao pronto-socorro pediátrico com uma importante diarréia com sangue depois de terem consumido hambúrgueres congelados da marca «Steaks Country», vendidos na rede de supermercados de origem alemã Lidl. A empresa SEB, fabricante do produto, confirmou hoje que a carne usada para sua fabricação veio da Alemanha.
O anúncio causou pânico na França. O consumo de hambúrgueres da rede Lidl foi interrompido, no momento em que as pessoas, pouco a pouco, voltam a comprar pepinos. As autoridades recomendam as pessoas que tiverem o produto da marca «Steaks Country» em casa a não consumí-los e a devolver ao ponto de venda. Há suspeitas de que as bactérias E. coli estejam presentes no intestino do gado. No momento do abate, às vezes a carne pode ser contaminada. A bactéria pode sobreviver e ser transmitida ao homem, principalmente quando a carne não estiver bem cozida – ela morre a 65°C. Na França, 70 a 100 casos de contaminação pela E. Coli são registrados a cada ano, com uma taxa de mortalidade inferior a 1%.
Enquanto o governo de Angela Merkel ainda pena para entender a origem da epidemia mortal causada pela bactéria Eceh no norte da Alemanha, o episódio no solo francês se mostra inquietante. Segundo a Agência regional de Saúde, no entanto, esse caso não possui nenhuma ligação com a contaminação dos brotos de feijão. Mesmo assim, a reação da população foi imediata. Mais um golpe para o país que já registrou um prejuízo de mais de 600 milhões de euros.
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