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Peste Bubônica: OMS diz que monitora surto na China com atenção

Em meio à pandemia, um surto de peste bubônica acendeu o sinal de alerta na China. A OMS afirmou que o surto não é de alto risco, mas resaltou que monitora o caso de perto

Credit:ʠRocky Mountain Laboratories, NIAID, NIH Scanning electron micrograph depicting a mass of Yersinia pestis bacteria (the cause of bubonic plague) in the foregut of the flea vector (Foto: Reprodução)

Sputnik News - O surto de peste bubônica na Mongólia e na China não é considerado de alto risco, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (7), acrescentando que está monitorando de perto a situação.

A doença, notória por grandes partes devastadoras da Europa, Oriente Médio e Ásia ao longo da história, foi recentemente detectada na Mongólia e possivelmente se espalhou para a vizinha China. Até agora, o surto foi "bem administrado", disse um porta-voz da OMS.

"Estamos monitorando os surtos na China, observando isso de perto e em parceria com as autoridades chinesas e as autoridades da Mongólia", informou Margaret Harris durante uma coletiva de imprensa em Genebra.

"No momento, não estamos… considerando-o de alto risco, mas estamos assistindo, monitorando-o com cuidado", acrescentou.

Conhecida na Europa como a Peste Negra na Idade Média, a doença bacteriana altamente contagiosa já matou dezenas de milhões de vidas ao longo da história e é responsável por pelo menos três pandemias, a mais recente no século XIX.

Antibióticos eficazes e conhecimento de como as epidemias funcionam transformaram-na de uma força da natureza que poderia derrubar as civilizações em uma infecção perigosa, mas administrável.

A Mongólia detectou um surto na semana passada depois que duas pessoas na região de Khovd testaram positivo para a doença, aparentemente depois de comer marmota, roedores que servem como reservatórios naturais para a bactéria.

A China identificou um caso único suspeito da doença na região autônoma da Mongólia Interior.