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Preocupação com militarização na América Latina é cada vez maior

Guillermo Carmona, deputado da Frente para a Vitória, apresentou um projeto no Congresso da Argentina que expressando "preocupação pelo aumento da militarização na região"; "Instamos o governo de Mauricio Macri para que pare de apoiar as iniciativas que não fazem mais que aumentar a retórica belicista e criar crescentes condições de conflito"; como exemplo desta tendência, ele indicou a "chegada de tropas estadunidenses ao Panamá, a mobilização das tropas colombianas e guianesas nas suas fronteiras com a Venezuela e as manobras conjuntas dos EUA com o Brasil, a Colômbia e o Peru"

Guillermo Carmona, deputado da Frente para a Vitória, apresentou um projeto no Congresso da Argentina que expressando "preocupação pelo aumento da militarização na região"; "Instamos o governo de Mauricio Macri para que pare de apoiar as iniciativas que não fazem mais que aumentar a retórica belicista e criar crescentes condições de conflito"; como exemplo desta tendência, ele indicou a "chegada de tropas estadunidenses ao Panamá, a mobilização das tropas colombianas e guianesas nas suas fronteiras com a Venezuela e as manobras conjuntas dos EUA com o Brasil, a Colômbia e o Peru" (Foto: Leonardo Lucena)
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Agência Sputnik - Recentemente, Guillermo Carmona, deputado da Frente para a Vitória, apresentou um projeto de resolução perante o Congresso da Argentina que expressa uma forte "preocupação pelo aumento da militarização na região".

Ele criticou, ademais, a intervenção da DEA [órgão de polícia federal dos EUA encarregado de controle de narcóticos] em território argentino e sublinhou que é ilegal que as Forças Armadas atuem em segurança interna.

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"Instamos o governo de Mauricio Macri para que pare de apoiar as iniciativas que não fazem mais que aumentar a retórica belicista e criar crescentes condições de conflito", afirmou. Como exemplo desta tendência, o entrevistado indicou a "chegada de tropas estadunidenses ao Panamá, a mobilização das tropas colombianas e guianesas nas suas fronteiras com a Venezuela e as manobras conjuntas dos EUA com o Brasil, a Colômbia e o Peru".

Carmona relacionou estes passos com a recente visita do secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, "o que fala de um alinhamento importante de vários governos do continente com Washington".

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"A mobilização de tropas aconteceu simultaneamente ou logo depois da visita de Tillerson à região. Não é uma coincidência", explicou ele à Sputnik Mundo.

De acordo com ele, na América Latina está sucedendo uma "nova instalação da doutrina de segurança nacional, mas modernizada, o que implica o envolvimento das Forças Armadas em ações de segurança interna".

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"Trata-se de uma atitude beligerante cada vez maior em relação à Venezuela e uma ameaça belicista aberta que representa um risco para todos os países da região", sublinhou o deputado.

Carmona alertou sobre a presença da DEA (Drug Enforcement Administration, em inglês) na província de Misiones e explicou que, embora "o Congresso, por lei, deva autorizar os exercícios militares", neste caso existe um "vazio legal", pois "a DEA não pode ser classificada como uma tropa, nem a sua atuação pode ser equiparada ao conceito de exercício militar". O modus operandi do governo argentino para evitar que o tema chegue ao Congresso é "celebrar convênios e acordos com os EUA", adiantou.

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"O que causa preocupação é a presença da DEA nas missões, bem como a declaração do governo argentino sobre a preparação da operação na tríplice fronteira (entre Argentina, Brasil e Paraguai) contra o terrorismo, que nunca houve. Eles estão falando de uma ameaça terrorista relacionada com a Al-Qaeda, mas não há provas", disse Carmona.

Por outra parte, Francisco Cafiero, vice-presidente da Conferência Permanente de Partidos Políticos da América Latina e do Caribe (COPPAL) informou sobre a visita à Argentina do ex-presidente paraguaio, Fernando Lugo, e dos candidatos a presidente e vice-presidente, Efraín Alegre e Leo Rubín, nas próximas eleições presidenciais de 22 de abril.

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Cafiero detalhou o projeto da Aliança Ganar, incluindo o de fortalecer a integração latino-americana.

"É a resposta mais sólida que têm os povos da América Latina perante aquilo que incentiva a globalização", agregou.

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