Presidente da Líbia diz que 50 foram presos por ataque
Segundo Mohammed Magarief, o ataque que deixou um embaixador e mais três funcionários americanos mortos foi planejado por estrangeiros ligados à rede Al Qaeda; protestos no Paquistão deixaram um morto e cinco feridos neste domingo
Reuters - O presidente da Líbia, Mohammed Magarief, disse neste domingo que cerca de 50 pessoas foram presas por conta do ataque ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi. Segundo o presidente, o ataque foi planejado por estrangeiros ligados à rede Al Qaeda.
O ataque de terça-feira passada ocorreu em um momento de protestos por conta de um vídeo feito nos EUA que os muçulmanos consideram uma ofensa ao profeta Maomé. O ataque resultou na morte do embaixador norte-americano na Líbia e de três outros norte-americanos.
Em entrevista à CBS, Magarief disse que alguns dos presos não eram líbios e eram ligados à rede Al Qaeda.
"Foi definitivamente planejado por estrangeiros, por pessoas que entraram no país alguns meses atrás e estavam planejando atos criminosos desde que chegaram", disse o presidente da Líbia, acrescentando que alguns deles era de Mali e da Argélia.
Protestos contra os EUA no Paquistão deixam um morto e 5 feridos
Uma pessoa foi morta e cinco ficaram feridas em protestos no Paquistão contra o vídeo. A morte ocorreu quando pessoas não identificadas abriram fogo durante um protesto na cidade de Hyderabad, segundo a polícia.
Em Karachi, a maior cidade do Paquistão, cinco pessoas ficaram feridas neste domingo quando manifestantes muçulmanos confrontaram-se com a polícia em uma tentativa de alcançar o consulado dos Estados Unidos.
Em quatro dias de protesto contra o vídeo, embaixadas dos EUA e da Europa, negócios e uma escola foram atacados na Líbia, Tunísia, Iêmen e Egito.
Em Karachi, cerca de mil manifestantes começaram a atirar pedras e a polícia respondeu com gás lacrimogêneo e tiros para o alto. Dois policiais e três manifestantes se feriram.