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Presidente eleito da Bolívia, Luis Arce diz que Morales não desempenhará papel no governo

“No governo sou eu quem tenho que decidir quem forma parte da administração e quem não forma", disse Arce

Evo Morales e Luis Arce (Foto: Reprodução/Twitter)
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Reuters - O presidente eleito da Bolívia, Luis Arce, disse à Reuters nesta terça-feira que “não há papel” em seu governo a ser desempenhado pelo ex-presidente do país Evo Morales, líder de seu partido, o Movimento ao Socialismo (MAS), que comandou o país por quase 14 anos antes de renunciar em meio a pressões no ano passado e deixar a Bolívia.

Arce chega ao poder após vencer a eleição de domingo com a apuração oficial --tecnicamente ainda em andamento-- mostrando que a maioria dos votos foi dada a ele, colocando os socialistas de volta no poder no país andino somente um ano após a saída de Morales.

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Do exílio, na Argentina, Morales segue com o cargo de presidente do MAS, mas Arce disse que a influência nesta posição será limitada.

“Ele não terá qualquer papel em nosso governo”, disse Arce à Reuters na sede do MAS na capital administrativa da Bolívia, La Paz.

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“Ele pode retornar ao país quando quiser, porque ele é boliviano... mas no governo sou eu quem tenho que decidir quem forma parte da administração e quem não forma.”

Morales vive fora da Bolívia desde que deixou o país no ano passado, após uma eleição marcada por acusações de fraude. Ele nega as acusações e diz que foi derrubado do poder por um golpe de direita. Ele também enfrenta uma série de acusações de corrupção, que também nega.

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“O direito ao devido processo legal não foi respeitado em muitos casos contra ele”, disse Arce. “Lamento que a política tenha sido judicializada, a direita judicializou a política.”

Como ministro das Finanças de Morales, Arce ajudou a comandar uma economia que cresceu mais rapidamente do que qualquer outra na região. Mas quando ele assumir a Presidência no mês que vem, ele enfrentará uma recessão.

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“Vamos ter que adotar medidas de austeridade. Não há outra opção se não temos receita suficiente para cobrir nossos gastos atuais”, disse.

O presidente eleito, de 57 anos, disse que o modelo econômico que ajudou a implementar no governo Morales funcionou no passado e funcionará novamente.

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Educado no Reino Unido, o socialista, que disputou a eleição com uma plataforma de gastos em bem-estar social, disse que os cortes não afetarão os investimentos públicos, que ele disse que será a prioridade para reativar o crescimento.

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