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Presidente húngaro sanciona ratificação da adesão da Suécia à Otan

Adesões da Finlândia e da Suécia representam a maior expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte desde que absorveu membros do leste europeu após o fim da União Soviética

Presidente da Hungria, Tamas Sulyok (Foto: BERNADETT SZABO / REUTERS)

BUDAPESTE/ESTOCOLMO (Reuters) - O presidente da Hungria, Tamas Sulyok, sancionou o projeto de lei que aprovou a adesão da Suécia à aliança militar da Otan, disse o gabinete da Presidência nesta terça-feira, abrindo caminho para a Suécia se tornar o 32º membro da aliança nos próximos dias.

Estocolmo abandonou sua política de não alinhamento por uma segurança maior dentro da Organização do Tratado do Atlântico Norte após a Rússia invadir a Ucrânia em 2022.

As formalidades restantes, como depositar documentos de adesão em Washington, provavelmente serão concluídas rapidamente.

“É tremendamente importante e espero que agora nos tornemos membros e não será uma questão de semanas, mas uma questão de dias”, afirmou o ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, em uma entrevista coletiva em Estocolmo. “Será bom para a Suécia e será bom para a Otan. Será bom para a estabilidade de toda a região Euro-Atlântica que a Suécia se torne um membro de pleno direito da Otan.”

A maioria dos países da Otan aprovou a candidatura da Suécia rapidamente após sua solicitação em maio de 2022, mas Turquia e Hungria atrasaram o processo, insatisfeitos com o que entenderam como apoio da Suécia a separatistas curdos e críticas ao governo húngaro.

As adesões da Finlândia no ano passado e em breve da Suécia, que não entra em guerra desde 1814, é a mais significativa expansão da Otan desde que absorveu membros do leste europeu após o colapso da União Soviética em 1991.

(Reportagem de Anita Komuves, Johan Ahlander e Anna Ringstrom)