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Primeiro-ministro da Síria deixa governo

Riad Hijab estava no cargo há menos de dois meses; governo informou que ele foi demitido, mas a organização Observatório Sírio dos Direitos Humanos disse que ele renunciou; principal órgão da oposição, CNS informa que ele saiu do país em direção à Jordânia

Primeiro-ministro da Síria deixa governo (Foto: Reuters)
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Agência Brasil - No cargo há menos de dois meses, o primeiro-ministro da Síria, Riad Hijab, deixou a função. O governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, informou que Hijab foi demitido, mas a organização não governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) disse que ele renunciou.

A emissora pública de televisão da Síria informou apenas "Riad Hijab foi demitido das funções de primeiro-ministro". No entanto, o chefe do observatório, Rami Abdel Rahmane, disse que o primeiro-ministro deixou o país. "Ele [Riad Hijab] fugiu da Síria."

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Segundo o Conselho Nacional Sírio (CNS), o principal órgão da oposição, Hijab, a família dele e mais dois ministros, além de três oficiais do Exército, deixaram a Síria em direção à Jordânia. O grupo passou pela fronteira entre os dois países na noite de ontem.

"O Exército Sírio Livre ajudou-os a passar a fronteira. Estão todos em segurança", disse Khaled Zein El Adibine, do CNS. A oposição e o Exército Sírio Livre coordenaram a fuga de Hijab, sua família, dos ministros e dos oficiais.

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Líder da organização não governamental Kitab Wal Sunna, Zayed Hammad, disse que a fuga do ex-primeiro-ministro mostra a desintegração do governo do presidente sírio, Bashar Al Assad. Hijab estava no cargo há menos de dois meses. "Esta deserção mostra que o regime está se desintegrando. É o princípio do fim", disse.

A emissora oficial síria de televisão informou apenas que ele deixou a função, sem mencionar os motivos da saída de Hijab.

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Há 17 meses, a Síria está sob um clima de guerra. Manifestantes contrários ao governo de Assad enfrentam as forças leais ao presidente nas principais cidades do país. A oposição exige a renúncia de Assad, a transição política negociada e o fim das violações aos direitos humanos.

A estimativa das organizações não governamentais é que mais de 20 mil pessoas morreram no país. Nos últimos dias, aumentaram as deserções no governo Assad. Diariamente, há informações de militares e integrantes do governo que abandonam suas funções.

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Nos últimos dias, aumentaram as deserções no governo Assad. Diariamente há informações de militares e integrantes do governo que abandonam suas funções e se aliam à oposição.

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