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      Primeiro-ministro ucraniano renuncia

      "A situação de conflito que surgiu no país está ameaçando o desenvolvimento econômico e social da Ucrânia, criando uma ameaça a toda a sociedade ucraniana e a cada cidadão", disse Mykola Azarov; "Com o objetivo de criar meios extras para encontrar um acordo sociopolítico, em prol de um fim pacífico para o conflito, tomei a decisão pessoal de pedir ao presidente que aceite a minha renúncia", acrescentou

      The Prime Minister of Ukraine, Mykola Azarov, during his meeting with NATO Secretary General Anders Fogh Rasmussen (Foto: Leonardo Attuch)
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      KIEV, 28 Jan (Reuters) - O primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, apresentou seu pedido de renúncia nesta terça-feira e disse que está deixando o cargo devido aos riscos à economia causados pelos dois meses de protestos nas ruas, informou a assessoria de imprensa do premiê.

      De acordo com a Constituição, a renuncia do primeiro-ministro significa a dissolução do governo todo.

      Azarov disse que pediu pessoalmente ao presidente Viktor Yanukovich que aceite o pedido do renúncia em prol de um acordo para encerrar pacificamente o conflito interno no país.

      "A situação de conflito que surgiu no país está ameaçando o desenvolvimento econômico e social da Ucrânia, criando uma ameaça a toda a sociedade ucraniana e a cada cidadão", disse Azarov.

      "Com o objetivo de criar meios extras para encontrar um acordo sociopolítico, em prol de um fim pacífico para o conflito, tomei a decisão pessoal de pedir ao presidente que aceite a minha renúncia", acrescentou.

      Azarov, de 66 anos, foi nomeado por Yanukovich após a eleição presidencial de 2010 e, desde então, conduziu a endividada economia do país em momentos difíceis, mantendo a moeda nacional firmemente atrelada ao dólar e rejeitando a pressão do Fundo Monetário Internacional para elevar o preço do gás no país.

      Um fiel colaborador de Yanukovich, o premiê apoiou em novembro a decisão de abandonar um acordo de livre comércio com a União Europeia para aproximar-se ainda mais da Rússia. A medida levou milhares de manifestantes às ruas contra o presidente.

      (Por Richard Balmforth)

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