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      Professor diz que vitória do não seria “assustadora” para a Grécia

      Na véspera do referendo na Grécia, em que a população do país vai decidir se aceita as medidas de austeridade sugeridas pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu, o professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas Istvan Kasznar disse que a condução das autoridades gregas em favor da rejeição da proposta "é assustadora"; segundo ele, a possibilidade da rejeição das medidas "pode significar o isolamento muito radical do país" em relação não só à Europa, mas a toda a comunidade internacional  

      Na véspera do referendo na Grécia, em que a população do país vai decidir se aceita as medidas de austeridade sugeridas pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu, o professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas Istvan Kasznar disse que a condução das autoridades gregas em favor da rejeição da proposta "é assustadora"; segundo ele, a possibilidade da rejeição das medidas "pode significar o isolamento muito radical do país" em relação não só à Europa, mas a toda a comunidade internacional   (Foto: Leonardo Lucena)
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      Cristina Índio do Brasil - Repórter da Agência Brasil 

      Na véspera do referendo na Grécia, em que a população do país vai decidir se aceita as medidas de austeridade sugeridas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu, o professor da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ebape) Istvan Kasznar disse que a condução das autoridades gregas em favor da rejeição da proposta – por meio da escolha do não no referendo – "é assustadora".

      Segundo ele, a possibilidade da rejeição das medidas "pode significar o isolamento muito radical do país", em relação não só à Europa, mas a toda a comunidade internacional.

      "A população grega tem excelente cultura e altíssimo nível de alfabetização", lembrou o professor, ao observar que uma rejeição significaria uma mudança radical do perfil da tradição grega.

      De acordo com Kasznar, as decisões do governo grego na busca de soluções têm de ser firmes. "O Banco Central Europeu tem os seus limites e vai estabelecer uma política mais disciplinada porque tem que servir de exemplo para o G27", disse.

      O professor esteve em junho na Grécia. Ele disse que passou uma semana analisando as condições do país. Kasznar concluiu que um dos grandes problemas na área econômica é que o sistema bancário funciona com a influência de instituições situadas fora do país. Essa situação, segundo ele, não dá segurança à população sobre o lastro que os bancos gregos têm para garantir o pagamento de retiradas solicitadas pelos correntistas.

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