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Promotor alemão de Auschwitz relembra histórias de sobreviventes do Holocausto

Mais de 1,1 milhão de pessoas, na maioria judeus, morreram em Auschwitz, o campo da morte estabelecido pela Alemanha nazista na Polônia ocupada em 1940 para executar a “Solução Final” de Hitler para exterminar os judeus europeus

Gerhard Wiese (Foto: REUTERS/Ralph Orlowski)
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FRANKFURT (Reuters) - Das centenas de relatos que ouviu dos sobreviventes do campo de extermínio nazista de Auschwitz, o promotor alemão aposentado Gerhard Wiese afirma que o que mais o tocou foi o depoimento de um pai judeu que tentou em vão salvar os filhos gêmeos da câmara de gás.

O pai ofereceu os filhos a Josef Mengele, oficial nazista conhecido como “Anjo da Morte” por seus experimentos genéticos desumanos focados em gêmeos, esperando que eles tivessem mais chances de sobreviver.

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Mas Mengele os levou para a câmara de gás, disse Wiese, o último promotor sobrevivente dos julgamentos de Auschwitz que ocorreram em Frankfurt na década de 1960 de centenas de ex-membros da temida SS, de Adolf Hitler, por envolvimento no Holocausto.

“Após esta declaração da testemunha, houve um silêncio absoluto na sala”, declarou Wiese, de 91 anos, enquanto a Alemanha e o mundo comemoram o 75º aniversário da liberação de Auschwitz. “Um aceno com a mão — foi o suficiente para que o destino fosse selado.”

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Mais de 1,1 milhão de pessoas, na maioria judeus, morreram em Auschwitz, o campo da morte estabelecido pela Alemanha nazista na Polônia ocupada em 1940 para executar a “Solução Final” de Hitler para exterminar os judeus europeus.

Líderes mundiais vão se juntar aos sobreviventes do Holocausto em Auschwitz nesta segunda-feira para marcar o 75º aniversário da liberação do campo pelas tropas soviéticas.

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Wiese está alarmado com a crescente tendência entre os alemães de se distanciar dos crimes nazistas.

“Mesmo que algumas pessoas não gostem, você deve lembrá-las: ‘você nasceu neste país e tem que viver com sua história: as partes boas e as ruins’”, disse ele.

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O governo alemão está preocupado com o aumento do antissemitismo e do crime de ódio. No ano passado, um atirador antissemita matou duas pessoas perto de uma sinagoga na cidade oriental de Halle e um simpatizante de extrema-direita foi preso por suspeita de matar um político pró-imigração.

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