Protestos suspendem demolição do Muro de Berlim
O plano do governo da Alemanha para demolir uma das poucas partes remanescentes do Muro de Berlim foi suspenso temporariamente em meio a uma onda de protestos contra a destruição; parte do muro, coberta de murais, seria derrubada para a construção de imóveis de luxo
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O controvertido plano do governo da Alemanha para demolir uma das poucas partes remanescentes do Muro de Berlim foi suspenso temporariamente em meio a uma onda de protestos contra a destruição. A parte do muro tem 22 metros e está coberta de murais e grafites. Com mais de 66 quilômetros, o muro era o símbolo da divisão da Alemanha em Oriental (socialista) e Ocidental (capitalista) e foi construído na década de 1960.
Pelo plano de demolição, a parte do muro deveria ser demolida para a construção de um conjunto de apartamentos de luxo perto da linha que separava os lados oriental e ocidental de Berlim durante a Guerra Fria – período que compreende o fim da Segunda Guerra Mundial (1945) e o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (1995).
A empresa construtora dos apartamentos informou que está suspensa temporariamente a demolição e que está aberta à negociação em busca de um acordo. Antes da decisão da empresa, houve protestos. Manifestantes lideraram passeatas em defesa da manutenção da parte do muro que pode ser demolida.
*Com informações da BBC Brasil
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