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Putin cancela ofensiva em Azovstal, último foco controlado pelo Batalhão Azov em Mariupol; russos declaram cidade libertada

Durante reunião com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, Putin afirmou que não se deve ir às “catacumbas”, mas é preciso bloquear a área industrial

Reunião entre Putin e Shoigu - 21/04/22 (Foto: Kremlin)
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Sputnik, com 247 - O presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje (21) que considera inconveniente o proposto ataque contra a zona industrial em Mariupol.

"Trata-se de um caso quando nós devemos pensar bem, quer dizer, devemos sempre pensar bem, mas neste caso ainda mais, na preservação da vida e saúde de nossos soldados e oficiais."

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Durante reunião com o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, o presidente russo afirmou que não se deve ir às “catacumbas”, mas é preciso bloquear a área industrial na fábrica Azovstal para que ninguém possa entrar ou sair.

"Não precisa entrar nas catacumbas nem rastejar no subsolo destas instalações industriais. Bloqueiem essa zona industrial assim que ninguém possa entrar. Proponham a todos que ainda não depuseram as armas para depô-las", afirmou Vladimir Putin.

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O presidente ressaltou que o lado russo dá a garantia de salvar a vida e um tratamento decente para essas pessoas em conformidade com o direito internacional, e a prestação de assistência qualificada de médicos para os feridos.

No momento da proclamação da independência da República Popular de Donetsk em 2014, Mariupol com uma população de 450 mil pessoas era a segunda maior cidade da república após Donetsk, mas em junho do mesmo ano as forças ucranianas reassumiram o controle sobre Mariupol.

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Em 7 de março de 2022, a cidade foi cercada pelas tropas russas e iniciou-se a libertação de suas áreas separadas. Em 16 de abril, a Defesa russa informou que todo o território da cidade foi libertado dos mercenários estrangeiros e neonazistas do Batalhão Azov. O que sobrou do grupo ucraniano foi bloqueado na metalúrgica Azovstal.

Shoigu: Mariupol foi libertada

De acordo com o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, Mariupol, a capital dos nacionalistas do batalhão Azov, foi libertada, apenas restam alguns combatentes na fábrica Azovstal.

"As Forças Armadas da Rússia e as forças da Milícia Popular de Donetsk libertaram Mariupol. Os últimos grupos de nacionalistas estão escondidos na zona industrial da fábrica Azovstal", declarou Shoigu.

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Neste momento, mais de dois mil combatentes estão bloqueados na fábrica Azovstal em Mariupol, cerca de 1.500 já se renderam, afirmou Shoigu.

"Em relação à libertação da cidade, mais de quatro mil foram eliminados, 1.478 se renderam. Restou um grupo, de mais de dois mil, que estão bloqueados no território da fábrica Azovstal", informou.

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O ministro adicionou que os nacionalistas criaram uma "poderosa área fortificada" em Mariupol, que foi convertida na "capital dos nacionalistas do batalhão Azov".

De acordo com Shoigu, o adversário implantou na cidade armamentos pesados, como tanques, sistemas múltiplos de foguetes, artilharia de grande calibre e complexos de mísseis Tochka-U, cujo alcance permite atingir as cidades russas de Taganrog e Rostov-no-Don.

O ministro russo informou Putin de que a situação em Mariupol é tranquila, e que já é possível restabelecer a ordem na cidade.

Reorganização de Mariupol

Dmitry Peskov, porta-voz presidencial russo, afirmou que os militares ucranianos bloqueados na fábrica Azovstal de maneira alguma influenciarão na retomada da vida pacífica em Mariupol.

"A operação segue conforme os planos. Mariupol, que se tornou local de concentração dos grupos nacionalistas, foi libertada. Hoje, o ministro [da Defesa Sergei Shoigu] informou que já há a possibilidade de iniciar a restauração da vida pacífica, bem como o retorno dos moradores às suas casas, isso é o que será feito agora", afirmou.

Além disso, Peskov destacou que os militares ucranianos bloqueados na fábrica Azovstal "de maneira alguma" influenciarão na restauração da vida pacífica em Mariupol.

"Com relação à Azovstal, esta é uma instalação separada, onde está totalmente bloqueado o grupo restante de nacionalistas ucranianos", ressaltou.

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