HOME > Mundo

Putin defende um mundo multipolar por uma ordem global mais justa

Presidente russo pede mudança global e diz adeus às ditaduras e à servidão econômica

Vladimir Putin (Foto: TASS)

TASS - O mundo está gradualmente se livrando das ditaduras isoladas que tentam forçar outros países à servidão econômica, afirmou o Presidente russo Vladimir Putin na quarta-feira (4). "O mundo está aos poucos se libertando da ditadura de um modelo financeiro e econômico voltado para o endividamento e a servidão, transformando em colônias econômicas e privando regiões inteiras do mundo de recursos para o desenvolvimento", disse Putin. Segundo ele, poucas pessoas desejam esse futuro. "Portanto, a construção de uma ordem mundial multipolar, mais democrática, honesta e justa para a maioria da humanidade, é simplesmente inevitável e historicamente necessária", afirmou.

Putin destacou que isso inclui também a criação de bases econômicas sólidas para esse sistema global. Além disso, as tecnologias modernas abrem novas opções tanto para as pessoas quanto para as empresas, permitindo ao governo estabelecer e apoiar instituições públicas e financeiras que reflitam a realidade mutante de um mundo multipolar, bem como desenvolver sistemas de pagamento internacional mais convenientes e seguros. Países que gerenciam moedas globais estão no topo de uma "pirâmide financeira", o que não está de acordo com os interesses da maioria, acrescentou. "Eu espero firmemente que, apesar de todas as complicações atuais no cenário internacional, eventualmente alcancemos um certo consenso, não nos limitando apenas aos interesses dos países que lideram, por assim dizer, essa pirâmide financeira atualmente. Isso é claro porque essas são, aparentemente, suas moedas nacionais. 

No entanto, isso não corresponde aos interesses de hoje da esmagadora maioria da humanidade", afirmou o Presidente russo. É muito importante elaborar abordagens comuns em relação às ameaças cibernéticas, pois esses são problemas comuns, acrescentou o Presidente, referindo-se ao problema dos crimes cibernéticos.