Ramaphosa insta TPI a iniciar apurações sobre crimes de guerra contra Israel
Presidente da África do Sul também defendeu o envio de uma Força de Implantação Rápida da ONU na Palestina para monitorar a cessação das hostilidades

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247 - O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, pediu nesta terça-feira (21) ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que inicie "urgentemente processos contra os responsáveis pela perpetração de crimes de guerra" na guerra de Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.
Na semana passada, a África do Sul fez um encaminhamento ao TPI por conta dos crimes de guerra cometidos em Gaza, citando a invasão israelense ao hospital Al Shifa.
Ramaphosa também defendeu, durante cúpula extraordinária do BRICS, o envio de uma Força de Implantação Rápida da ONU na Palestina para monitorar a cessação das hostilidades entre Israel e grupos armados palestinos.
"Sexto, o envio de uma Força de Implantação Rápida da ONU na Palestina, com mandato para monitorar a cessação das hostilidades e proteger civis", disse o presidente.
"Vamos trabalhar juntos para realizar um futuro justo, pacífico e seguro para o povo de Palestina e Israel", acrescentou Ramaphosa.
Ele disse que as ações de Israel na Faixa de Gaza violam leis internacionais, incluindo a Carta das Nações Unidas e a Convenção de Genebra.
"As ações de Israel estão em clara violação do direito internacional, incluindo a Carta da ONU e a Convenção de Genebra lidas em conjunto com seus protocolos", disse Ramaphosa.
O presidente sul-africano também disse que o uso ilegal da força por Israel contra os palestinos e sua punição coletiva é um "crime de guerra", acrescentando que a "causa raiz" do conflito é "a ocupação ilegal" do território palestino.
"A negação deliberada de medicamentos, combustível, alimentos e água aos residentes de Gaza é equivalente a genocídio", disse Ramaphosa (Com informações da Sputnik).
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