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Refinarias de petróleo param e reforçam greve na França contra reforma de Macron

O projeto de reforma da Previdência quer substituir os 42 sistemas de pensão existentes - alguns dos quais permitem que determinadas categorias, principalmente maquinistas, aposentem-se antes - por um "sistema universal" por pontos. Também inclui uma forte incitação a se trabalhar até os 64 anos, em vez dos 62

A adesão das refinarias reforça o movimento de greve contra a reforma previdenciária que já dura 20 dias (Foto: REUTERS/Stephane Mahe)
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Da RFI - Os funcionários da refinaria Total de Grandpuits, na região metropolitana de Paris, decidiram bloquear a saída de todos os produtos da empresa, dando início à parada completa da usina de refino de petróleo em protesto contra a reforma da Previdência. Esta é a segunda refinaria a aderir ao movimento de greve francês.

A primeira a parar foi a Petroineos de Lavéra, a mais importante do sul do país. A refinaria alimenta também o consumo espanhol e italiano. Em outras três refinarias, os funcionários reduziram a produção ou bloquearam parte das entregas, segundo o representante do sindicato CGT, Eric Sellini, disse ao jornal francês Le Monde.

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A adesão das refinarias reforça o movimento que atinge duramente o sistema ferroviário francês e os transportes públicos desde 5 de dezembro. 

Prejuízo de 400 milhões de euros

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Na região de Paris, seis linhas de metro continua sem circular nesta terça (24), de um total de 16, outras continuam a trabalhar com horários reduzidos. Há apenas duas linhas automatizadas que operam normalmente.

Na rede ferroviária regional, apenas 40% dos trens de alta velocidade e trens expressos regionais, 20% dos trens suburbanos, e um quarto dos trens de média distância circularam na segunda. Os ferroviários parecem convencidos a manter a paralisação durante o período de festas.

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A greve de funcionários da empresa ferroviária já custou 400 milhões de euros (cerca de R$ 1,8 bilhão) à SNCF, segundo Jean-Pierre Farandou, presidente da empresa ferroviária pública.

Cortes de energia

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Desde a semana passada, o sindicato do setor de energia elétrica CGT Enérgie anunciou ser o responsável por cortes no abastecimento de eletricidade em diversas regiões do país.

Os cortes afetaram dezenas de milhares de casas na região sul do país e também em Paris.

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No sábado, dois jogos de rugby foram interrompidos devido aos cortes de energia feitos por manifestantes contra a reforma previdenciária.

Sem solução à vista

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O projeto de reforma quer substituir os 42 sistemas de pensão existentes - alguns dos quais permitem que determinadas categorias, principalmente maquinistas, aposentem-se antes - por um "sistema universal" por pontos. Também inclui uma forte incitação a se trabalhar até os 64 anos, em vez dos 62 de idade "legal" para a aposentadoria.

O novo secretário para as Aposentadorias, Laurent Pietraszewski, considera que as propostas apresentadas à SNCF e à RATP, relativas à progressão da redução da idade de aposentadoria ou do nível de aposentadoria, deveriam "permitir retornar ao trabalho". A maioria dos sindicatos não concorda, e alguns planejam ações para o próximo dia 28.

O governo francês anunciou ontem um calendário de reuniões com os sindicalistas a acontecerem ao longo de janeiro. O governo prevê apresentar o projeto de lei sobre a reforma ao Conselho de Ministros em 22 de janeiro.

Os sindicatos Confederação Geral do Trabalho (CGT) e Força Operária (FO), oponentes mais ferrenhos da reforma, já convocaram um protesto nacional para o dia 9 de janeiro.

(Com informações da AFP)

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