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Republicano linha-dura desembarca na Líbia

Em meio crescente oposio ao plano de Obama para a regio, candidato John McCain, derrotado por ele em 2008, chega ao pas para prestar ajuda aos rebeldes

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247 (com informações da Agência Estado) – Muamar Kadafi está vencendo a guerra a ação internacional contra seu regime de 41 anos, liderada pela França e composta por outros 25 países, vem sendo um fiasco. Tropas rebeldes estão encurraladas e Kadafi passeia livremente pelas ruas de Tripoli. Isso é fato. A novidade é que o republicano John McCain, candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais para Barack Obama desembarcou nesta sexta-feira na Líbia. Ele foi a Bengazi se reunir com os rebeldes. McCain tem sido um dos principais críticos da suposta “tibieza” de Obama, que, 33 dias depois do início da intervenção, ainda não decidiu enviar tropas e armamentos pesados, capazes de derrubar Kadafi.

“Não podemos falhar na Líbia”, disse McCain, lembrando a experiência de uma guerra perdida dos Estados Unidos, da qual ele mesmo participou, a do Vietnã. “Não podemos abrir mão do direito de usar nossas capacidades militares”. De todo modo, é inédito na história americana que um senador, sem cargo no Executivo, se envolva diretamente num conflito internacional, sem ter sido convocado para a missão.

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Aviões não tripulados

Adepto de uma intervenção multilateral, o presidente Barack Obama autorizou apenas o envio dos aviões não tripulados Predator para o combate às forças do regime de Muamar Kadafi. Trata-se da segunda ajuda direta dos Estados Unidos à coalizão comandada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

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No último dia 15, o Departamento de Estado comunicou ao Congresso que o governo americano estaria disposto a destinar, com urgência, US$ 25 milhões em equipamentos "não letais" para as forças da coalizão.

O envio dos aviões americanos pilotados por controle remoto foi confirmado ontem à imprensa pelo secretário de Defesa, Robert Gates. Conforme afirmou, essa é uma "modesta contribuição" e um "exemplo da capacidade" dos EUA.

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Segundo o almirante James Cartwright, vice-comandante das forças conjuntas americanas, a primeira ação dos Predators na Líbia, prevista para ontem, foi suspensa por causa do mau tempo. Essas aeronaves, que custam US$ 4,5 milhões cada, serão usadas em operações de ataque de baixa precisão contra tropas leais a Kadafi.

A nova ajuda americana vem no momento em que a Otan se prepara para uma onda de ataques contra alvos estrategicamente importantes para deter as ofensivas do regime de Kadafi contra cidades sitiadas.

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Gates reiterou a decisão dos EUA de não enviar tropas à Líbia. A mudança no regime líbio, segundo ele, deve ser promovida por seus cidadãos, não por forças estrangeiras. John Mccain, naturalmente discorda.

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